Barrichello descreve problemas enfrentados na Argentina
Brasileiro ficou um período de 24 horas "preso" no país por conta de problemas de navegação no espaço aéreo local
Uma epopeia. Assim foi o início da temporada 2011 para Rubens Barrichello, que começou já no aeroporto, rumo a Melbourne. O brasileiro ficou preso na Argentina por conta do fechamento do Aeroporto Internacional de Ezeiza, em Buenos Aires, por conta de problemas de navegação na região, bem no dia em que faria a escala para seguir à Austrália.
Com isso, Barrichello teve de aguardar até o dia seguinte para embarcar para Melbourne, correndo o risco até de chegar atrasado aos compromissos estabelecidos para o GP da Austrália, caso os problemas persistissem no país de Juan Manuel Fangio. Felizmente, o martírio do ex-piloto das equipes Jordan, Stewart, Ferrari, Honda e Brawn, atualmente na Williams, durou apenas 24 horas.
Depois da experiência, o piloto de 38 anos disse ao TotalRace ter sentido na pele o sofrimento de quem fica esperando horas no aeroporto, coisa que só havia visto pela televisão. "É a pura realidade. Você está em casa, com o chá na mão, e vê as pessoas chorando no aeroporto por não conseguirem embarcar na hora, mas não se sente dentro da situação."
"Depois de 15 horas no aeroporto, me senti impotente. Não tinha forças para saber o que estava acontecendo. Você perguntava e os atendentes não sabiam te dizer. Fiquei sete horas no primeiro dia e o restante no segundo. Você aprende com a situação", relatou o brasileiro.
"Fui com o meu avião para a Argentina, pois ele não têm autonomia para ir até a Austrália, e pegaria um voo dali. Assim que cheguei, começou o problema de navegação e meu avião não podia sair de lá. O plano A era esperar um dia para sair da Argentina, e o plano B era pegar um barco até Montevidéu, o que consistiria em três horas de barco e um avião para o Chile, partindo para a Austrália no dia seguinte", continuou.
"Por sorte, o plano A foi o suficiente, pois o avião saiu 24 horas depois", completou Barrichello.
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