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CEO da Rio Motorsports se diz “indignado” e vê “perseguição” contra autódromo do Rio

Após justiça negar recurso que manteve suspensão de audiência pública sobre autódromo, JR Pereira emitiu nota à imprensa

Projeto do Autódromo  do Rio de Janeiro

Projeto do Autódromo do Rio de Janeiro

Divulgacao

Nesta semana, desembargador da 23ª Câmara Cível do Rio de Janeiro, Murilo Kieling, não aceitou recurso do Governo do Estado do RJ e manteve a suspensão da realização de audiência pública virtual marcada para esta sexta-feira (29), relacionada à construção do novo autódromo em Deodoro, no Rio de Janeiro.

A audiência serviria para a apresentação do Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) para a realização da obra.

Nesta sexta-feira, o CEO da Rio Motorsports, JR Pereira, emitiu nota à imprensa, protestando sobre essa medida. Entre outros assuntos, ele se diz indignado sobre a decisão, diz que o autódromo vem sendo alvo de "perseguição", culpa promotores no caso da perda de eventos como a F1 e MotoGP, além de prometer continuar lutando pela viabilização do local.

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Confira a nota na íntegra:

A Rio Motorsports vem a público manifestar sua profunda indignação com a suspensão da realização da Audiência Pública para construção do Novo Autódromo do Rio de Janeiro. A decisão representa um verdadeiro desalento a quem quer investir nesse país e reforça o absoluto estado de insegurança jurídica pela qual passa o Brasil.

 A Ação Civil Pública apresentada à 14ª Vara de Fazenda Pública é a materialização de um cenário que tem se repetido exaustivamente. O projeto da nova pista carioca tem sido alvo de uma perseguição contumaz e abjeta por parte do Ministério Público.

A argumentação dos integrantes do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente (GAEMA) não passou de um instrumento torpe para induzir a justiça ao erro e, mais uma vez, por razões incompreensíveis, criar obstáculos à continuidade do projeto do Novo Autódromo do Rio de Janeiro.  Eles se acham no direito de determinar que geração de empregos e a retomada da economia não é uma urgência para o Rio de Janeiro.

A causa nesta ação descabida nunca foi o Meio Ambiente. Sabemos disso pelo simples fato de que outros projetos, cujos impactos ambientais são substancialmente maiores e caracterizados como permanentes (ao contrário do Rio Motorpark), já tiveram suas audiências públicas virtuais realizadas e nenhum integrante do MPRJ criou qualquer óbice.

Por que essa preocupação seletiva? Por que o GAEMA só tem olhos para o projeto do autódromo, que vai implantar um horto florestal e plantar mais de 700 mil árvores, proporcionando ao Rio de Janeiro um dos maiores programas de reflorestamento de sua história? Por que os promotores se calam frente a outros projetos que, de fato, trarão prejuízo à flora e fauna local? Por que tentar protelar a realização de apresentação de um Estudo que já é PÚBLICO desde 04.12.2019 (dia que o EIA-RIMA foi publicado no site do INEA)?

Vivemos em um país que passa por seu momento mais difícil em muitas décadas, em um Estado que vive situação econômica extremamente complicada e em um Município em que não há previsão de realização de grandes obras que possam criar novos postos de trabalho e aumentar a arrecadação de impostos. A despeito dessa situação crítica, eventuais motivações espúrias podem estar destruindo um projeto que resultará em mais de 30 bilhões de dólares em impacto econômico e impedindo que o Rio de Janeiro e do povo carioca tenham a possibilidade de receber megaeventos de ressonância global.

Caso o Brasil venha a perder a possibilidade de manter-se como sede de uma etapa da Fórmula 1 e de receber a MotoGP, os responsáveis serão os Srs. Promotores de Justiça Gisela Corrêa, José Alexandre Mota, Plinio Vinicius Araújo, Julia Miranda e Silva Sequeira, Glaucia Torres de Oliveira Melo e Luciana Rodrigues.

Ações ativistas como essa, infelizmente, se tornaram uma forma de Quarto Poder no país, passando por cima de decisões que são de caráter discricionário do Executivo e da função primordial do Judiciário. Estamos vivendo em um país em que o Ministério Público decide se podemos ou não investir e gerar empregos. Estamos vivendo em um país em que o MP decide se podemos ou não sonhar. Estamos vivendo em um país em que fazer o certo não vale mais nada. O que importa é a agenda própria deste órgão que se vê como detentor exclusivo da verdade.

Ainda temos tempo e continuaremos lutando com todas as nossa forças. Continuaremos tentando cumprir a decisão que envolveu a União, o Estado, a Prefeitura, o Ministério Público, o COB, a Autoridade Pública Olímpica e a CBA e que OBRIGA a construção do novo autódromo carioca. Continuaremos acreditando no imenso potencial do Rio de Janeiro em ser uma das grandes capitais do esporte a motor do mundo.

JR Pereira

CEO da Rio Motorsports

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