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Chefe da Haas praticamente descarta Pietro Fittipaldi na F1 em 2020: ''Um novato não te ajuda"

Para Gunther Steiner, promover Fittipaldi poderia ser um risco, já que a equipe precisa de pilotos experientes

Pietro Fittipaldi, Haas F1 Team VF-19

Apesar dos erros e problemas causados por Romain Grosjean e Kevin Magnussen, o chefe de equipe da Haas, Gunther Steiner, disse que é difícil pensar em substituir um dos dois neste momento, principalmente se fosse para promover um novato, mencionando diretamente o caso do brasileiro Pietro Fittipaldi, até então cotado como uma das opções da escuderia na Fórmula 1.

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Steiner indicou que não pensa em trocar pilotos no meio da temporada. Segundo ele, o time precisa de dois pilotos experientes para ajudar a desenvolver o carro e melhorar no mundial de construtores.

“Essas decisões são muito difíceis de se tomar”, disse Steiner em entrevista ao site oficial da F1. “É uma oportunidade, mas isso vem com um grande risco. Acho que que se nós tivéssemos um ou dois novatos, isso não nos ajudaria, porque nós estamos meio perdidos com os pneus e um estreante não pode ajudar tanto”.

Perguntado sobre a possibilidade de ajudar Fittipaldi a conseguir a superlicença, colocando-o para pilotar o carro da equipe na primeira sessão de treinos das sextas-feiras nos fins de semana de GP, o dirigente disse não ver muitas chances, apesar de admitir que gostaria de fazer algo pelo brasileiro.

“Para nós é difícil. Do contrário, teríamos feito isso por ele", disse Steiner sobre dar mais tempo de pista a Fittipaldi. “Nós precisamos dos dois pilotos (Magnussen e Grosjean) testando o máximo possível. Nosso foco continua ser evoluir da nona posição no campeonato. Precisamos melhorar. Então eu não posso prometer nada ao Pietro”.

“Isso é um problema para todos os jovens pilotos neste momento”, disse ele. “Não há muitos com a superlicença por aí e está muito difícil conseguir uma. As equipes podem ajudar, colocando os novatos para fazer os testes nas sextas-feiras. Só faltam quatro pontos para o Pietro. Nós vamos ver o que podemos fazer”.

Quando questionado sobre o sucesso dos novatos nesta temporada, como Lando Norris e Alex Albon, Steiner admitiu que alguns jovens conseguem entregar resultados, mas ponderou que nem sempre é assim.

“Eu diria que a McLaren assumiu um risco neste ano e fez isso muito bem”, assumiu Steiner. "Lando está fazendo um trabalho incrível e é muito rápido, mas podia ter dado errado também, e aí seria difícil contornar os problemas”.

Haas vive momento ruim e coleciona episódios bizarros

Entre as confusões da escuderia, tem de tudo: roda solta, piloto rodando sozinho no box e patrocinador barbudo fã de Exterminador do Futuro. Confira na galeria especial do Motorsport.com abaixo:

A 'pataquada' mais marcante da Haas aconteceu no GP da Austrália do ano passado
A equipe errou no pit stop de seus dois pilotos, que abandonaram em virtude da roda solta, um após o outro. O primeiro deles foi Magnussen
Logo depois do dinamarquês, a equipe repetiu o erro com Grosjean
Foi uma grande frustração para a equipe norte-americana, uma das mais focadas pela série da F1 na Netflix
Para lamentação do chefe de equipe Gunther Steiner, o duplo abandono tirou os dois pilotos da zona de pontos
Em 2019, o erro se repetiu com Grosjean
Pelo segundo ano consecutivo, o francês teve que abandonar por uma roda solta na abertura da temporada
A Espanha também viu uma leve pataquada, com o toque entre os companheiros em Barcelona. Para sorte da equipe, não houve grandes consequências. Não por muito tempo
No GP do Canadá, Magnussen estava descontente e reclamou com a equipe. O chefe Steiner, então, mandou o piloto calar a boca.
Magnussen concordou, mas ficou feio. E o pior estava por vir na atual temporada da F1
No GP da França, mais dificuldades: os dois pilotos foram mal na classificação e Grosjean abandonou a prova
Mais uma decepção para o piloto da casa, que vive má fase e reclama muito da equipe desde o ano passado. Já Steiner disse que a etapa francesa foi a pior da história da Haas
No GP da Áustria, a vergonha foi tal que Magnussen chegou a ficar atrás da Williams de George Russell. Na foto, o dinamarquês disputa com Kubica e toma volta de Leclerc
O vexame da Haas no Red Bull Ring foi tamanha que fez o CEO da patrocinadora da equipe, a Rich Energy, optar quebrar o contrato (explicamos essa história nos próximos slides)
Antes, porém, vamos ao GP da Grã-Bretanha. A etapa já começou vergonhosa para a equipe, que viu Grosjean rodar sozinho na saída dos boxes durante treino livre
A asa do piloto francês ficou pelo caminho. Depois, ele ainda rodou no circuito de Silverstone
Grosjean abandona o GP da Grã-Bretanha
Magnussen também abandonou, com danos no outro lado do carro, o esquerdo, como  se vê na foto
Steiner classificou o toque como
Como se não bastassem as tretas na pista, ainda há polêmica fora dela, em razão de problemas da patrocinadora
A primeira delas até que foi tranquila: a Rich Energy foi processada por plágio no logotipo e teve que mudar a identidade visual, além de prestar contas na Inglaterra
Depois do vexatório GP da Áustria, o CEO da empresa de energéticos anunciou que deixaria de patrocinar a Haas
Logo depois, os acionistas da marca disseram que o CEO não tinha autoridade para quebrar o contrato e se movimentaram para manter a parceria com a equipe
Foi aí que William Storey, portentoso de chamativa barba, disse que estava sofrendo um golpe
Apesar dos protestos, o barbudo CEO acabou saindo do comando da empresa, mas citou o Exterminador do Futuro ao deixar recado:
No mais recente capítulo das polêmicas da Rich Energy, que mudou de nome para Lightning Volt, a empresa está sendo processada pela Red Bull por plágio pelo slogan
Agora, surgem rumores da saída de Grosjean. Os apontados como possíveis substitutos são Esteban Ocon, Sergio Pérez e o brasileiro Pietro Fittipaldi, piloto de testes da Haas
Na largada do GP da Grã-Bretanha, Grosjean e Magnussen se tocaram novamente, o que danificou os carros dos dois pilotos.
Ambos abandonaram a prova algumas voltas depois, por problemas decorrentes da pancada.
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