Discussão sobre terceiro carro volta à tona nessa semana
Reunião do Conselho também define novos nomes para a Lotus, a Renault e a Virgin, além de discutir expansão do calendário
Uma das discussões em pauta nas reuniões desta semana da Comissão de Fórmula 1 é o conceito de construtor na categoria máxima do automobilismo. Algumas equipes, como a Ferrari, defendem a venda de chassis para times menores e até a adoção de um terceiro carro para os grandes. Assim, acreditam, a F-1 teria uma maior garantia de grid cheio.
“Há muita discussão no momento, que não diz respeito ao ano que vem, mas sim ao futuro. Nossa posição a respeito de haver um terceiro carro [para cada equipe] continua a mesma e acreditamos que é uma possibilidade de aumentar o número de carros no grid”, afirmou Stefano Domenicali, chefe da equipe italiana.
A ideia não é nova, mas o dirigente acredita que chegou a hora de encarar o assunto com maior firmeza.
“Sei que outros pensam de maneira diferente, o que é parte da discussão. Mas devemos colocar o mais rápido possível todos os números na mesa para ter certeza de que a situação do futuro da F-1 estará estabilizada. Talvez tenhamos de olhar bem mais adiante do que fizemos no passado.”
Além deste assunto mais 'espinhoso', a Comissão busca um consenso em relação às nomenclaturas das equipes: a Lotus deve se chamar Caterham a partir de 2012, deixando o nome atual para a Renault, enquanto a Virgin deve adotar de vez o nome do patrocinador Marussia.
O recente 'inchaço' do calendário também está em pauta. Em 2012, serão oficialmente 20 provas, ainda que Bahrein, Coreia e mesmo a estreia do GP dos Estados Unidos em Austin corram perigo. A questão é que provas em Nova Jersey e na Rússia já foram confirmadas para estrear nos próximos anos, além do interesse do GP da França voltar ao calendário alternando-se com a Bélgica.
“Ter vinte corridas, sendo muitas com longas viagens de avião é muito duro com as equipes. Acho que este é um limite, com 20 etapas. Estamos chegando a um ponto em que teremos de alternar as provas, como na Nascar”, exemplificou Martin Whitmarsh.
(colaborou Luis Fernando Ramos)
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