Entenda suspensão de Magnussen, primeira em 12 anos de sistema de punição da F1
Kevin Magnussen, piloto da Haas, atingiu pontuação limite na Superlicença e não poderá correr no GP do Azerbaijão
Foto de: Simon Galloway / Motorsport Images
Kevin Magnussen, piloto dinamarquês da Haas, atingiu o limite de pontos da 'superlicença' da Fórmula 1 no GP da Itália, neste final de semana, após se envolver em um acidente com Pierre Gasly, da Alpine, e ser punido por ter sido considerado culpado de causar a colisão com o piloto francês. Por isso, está suspenso do GP do Azerbaijão e é o primeiro da F1 a ser punido nesse sistema de pontuação.
O toque do carro de Magnussen em Gasly aconteceu na Variante della Roggia de Monza, e o piloto da Haas punido na corrida em dez segundo, pois os comissários o consideraram totalmente culpado pelo incidente.
Os pontos em um acidente são distribuídos dependendo da gravidade e da intencionalidade de um incidente, avaliadas pelos comissários e expiram após um ano do acontecimento. O piloto, após sofrer a punição e ficar uma corrida fora, retorna com a 'carteira' zerada.
Como os 'pontos na carteira' de Magnussen foram recentes, com 5 pontos no fim de semana de Miami, o limite de 12 foi atingido em pouco tempo e, com isso, a suspensão foi aplicada de forma inédita. Em 2023, Gasly chegou aos 10 pontos e passou perto de atingir o limite, mas não perdeu corridas.
Os 12 pontos de penalidade de Magnussen:
- GP da Arábia Saudita - Causando uma colisão com Alex Albon - 3 pontos
- GP da China - Causando uma colisão com Yuki Tsunoda - 2 pontos
- GP de Miami - Deixando o traçado e ganhando vantagem em várias ocasiões - 3 pontos
- GP de Miami - Causando uma colisão com Logan Sargeant - 2 pontos
- GP da Itália - Causando uma colisão com Pierre Gasly - 2 pontos
O sistema de pontuação foi criado pensando na suspensão de Romain Grosjean que, em 2012 pela Lotus, atingiu uma série de pilotos na largada do GP da Bélgica e foi barrado de correr na Itália, também por consequência de incidentes anteriores. Curiosamente, Magnussen e Grosjean correram juntos pela Haas anos depois, de 2017 à 2020.
Agora, para a Haas, fica a decisão de quem será o substituto do dinamarquês, seja Oliver Bearman, que correrá pela equipe em 2025 e faz parte da academia da Ferrari, ou Pietro Fittipaldi, reserva da equipe, que tem compromisso na mesma data, pela Indy.
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