F1: Ecclestone acredita que Hamilton não estará no grid em 2022
Ex-chefão da F1 disse que ficou com tal impressão ao falar com o pai do heptacampeão
A possível aposentadoria de Lewis Hamilton da Fórmula 1 continua sendo um tema quente no paddock, ainda mais com o silêncio do heptacampeão após perder o título para Max Verstappen de forma polêmica em Abu Dhabi. E Bernie Ecclestone, ex-chefão da categoria, aposta em uma saída do britânico, afirmando que conversou com o pai de Hamilton, Anthony.
Desde a bandeira quadriculada de Abu Dhabi, a única manifestação pública de Hamilton foi na entrevista pós-corrida a Jenson Button. O heptacampeão não participou da coletiva do top 3, nem da Cerimônia de Premiação da FIA, fazendo aparições apenas na cerimônia que o tornou Cavaleiro e na despedida de Valtteri Bottas da Mercedes.
Por não se pronunciar e deixar de seguir todas as contas no Instagram, os rumores sobre uma possível saída estão apenas crescendo. E para jogar mais lenha na fogueira, Ecclestone veio a público dar sua visão sobre o tema.
Bernie, que teve grandes trocas de farpas com o heptacampeão nos últimos anos, deu uma entrevista ao jornal suíço Blick, onde afirmou que, apesar de não ter falado com Lewis ainda, teve a oportunidade de conversar com seu pai, Anthony.
"Falei com ele [Anthony Hamilton] há alguns dias. De cara, notei que não responderia nenhuma pergunta sobre o futuro de seu filho. Falamos apenas de negócios!".
"Não acredito que ele voltará, sua decepção é muito grande e posso entendê-lo. Agora seria o momento perfeito para cumprir seu sonho de se aventurar no mundo da moda, já que tem sete títulos mundiais, assim como Michael Schumacher".
O britânico esteve à frente da F1 entre os anos 1970 até o início de 2017, quando entregou as chaves do reino para a Liberty Media. Ecclestone viveu várias situações nesse período. Mas nunca imaginou que Verstappen e Hamilton disputariam o Mundial na última volta do GP de Abu Dhabi empatados.
Apesar de um final digno de ser considerado um dos melhores da história da F1, o britânico reconheceu que a situação poderia ter sido gerida melhor pelo diretor de provas Michael Masi.
"Muitas coisas saíram errado na última volta. O diretor de prova poderia evitado alguns problemas se tivesse dado bandeira vermelha após o acidente de Latifi. Teria sido um super final entre Max e Lewis nas três voltas finais".
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