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F1: Equipes aprovam teto salarial para pilotos de R$170 mi a partir de 2023

Assunto foi debatido na reunião da Comissão da F1 da segunda; detalhes precisam ser finalizados antes de ser ratificado pela FIA

The drivers stand for the national anthem prior to the start in their End Racism teeshirts

Na reunião da Comissão da Fórmula 1, realizado na última segunda (26), as equipes do grid concordaram com mais um movimento de redução de gastos para o futuro: a introdução de um teto salarial para os pilotos de 30 milhões de dólares (cerca de R$170 milhões), que, caso ratificado pela FIA, será introduzido a partir de 2023.

Apesar dos números não terem sido finalizados os R$170 milhões faz parte de um plano provisório combinando o salário de ambos os pilotos, que poderiam ser divididos em R$100 e R$70 milhões.

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Há planos também de introduzir um teto de gastos para os salários dos três principais funcionários de uma equipe que, geralmente, incluem o chefe e o diretor técnico.

O movimento é parte de um esforço maior do esporte para limitar gastos em diversas frentes, já que o mundo enfrenta uma incerteza financeira em meio à crise causada pela Covid-19, com impacto na renda sendo previsto para os próximos anos.

Um teto orçamentário de 145 milhões de dólares (R$830 milhões) será introduzido no próximo ano, mas os salários dos pilotos ou dos principais funcionários não entram nesse limite. Porém, as equipe concordaram que é necessário criar restrições sobre estes.

O plano foi discutido e votado na reunião de segunda da Comissão, tendo o apoio de todos os chefes. Os detalhes precisam ser fechados antes de ser ratificado pelo Conselho Mundial do Esporte a Motor da FIA.

Foi apurado que qualquer contrato para 2023 e além feito antes do novo teto deverão ser honrados, devido à complexidades jurídicas, o que significa que há uma janela para acordos a longo prazo.

A Mercedes ainda precisa confirmar o novo contrato de Lewis Hamilton, que é o piloto mais bem pago do grid, e deve ser afetado pelo teto. Haverá também uma ligação entre os tetos orçamentário e de salário. As equipes poderão quebrar o último, podendo gastar mais de 30 milhões de dólares, mas o valor será reduzido dos 145 milhões.

Porém, caso a equipe gaste menos que o teto com os pilotos, poderá redirecionar esse valor extra para os gastos gerais do ano. Os pilotos poderão completar seus salários com patrocínios pessoais, mas fontes sugerem que essa seção do regulamento não foi finalizado.

Em julho, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, havia sugerido a introdução de um teto em 2024, um ano mais tarde que o planejado atualmente, enquanto reconhece que há um risco de que as principais estrelas do grid sejam alienadas.

"O teto de salário é algo que apoiamos. Eu acredito em algo similar às ligas esportivas dos Estados Unidos, que têm um teto de 145 milhões de dólares por equipe, e em algum momento precisamos cortar esses salários mais altos".

"Não podemos perder as principais estrelas do esporte, então precisaria ser uma introdução gradual a partir de 2024 para que as futuras gerações tenham um nível mais sensível".

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