F1 - Levantando suspeitas? Alonso 'dispara' contra Alpine: "Com a Honda, os dois carros abandonavam; aqui é só comigo"

Espanhol destacou o alto número de abandonos ao longo do ano, afirmando que sempre está entre os que não terminam corridas em 2022

Fernando Alonso, Alpine F1 Team, climbs out of his car after retiring from the race

Foto de: Carl Bingham / Motorsport Images

Com apenas duas corridas pela frente antes de trocar a Alpine pela Aston Martin na temporada 2023 da Fórmula 1, Fernando Alonso faz pouca questão de esconder sua frustração com a equipe francesa. E após mais um abandono, agora no GP do México, o bicampeão inclusive levantou suspeitas sobre a disparidade de abandonos entre ele e Esteban Ocon, comparando com o passado.

No México, Alonso estava disputando pontos, mas um falha no cilindro enquanto era o sétimo colocado e uma eventual perda de potência o levou a abandonar com seis voltas para o fim. 

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Esse foi mais um abandono de Alonso por problemas de confiabilidade em uma temporada frustrante para o espanhol. Segundo o bicampeão, ele já perdeu cerca de 60 pontos ao longo do ano por isso.

Falando com a imprensa após a corrida, Alonso foi pouco amistoso ao dizer que "para o carro 14, sempre há problemas de confiabilidade", se referindo à sua Alpine".

"A 20 voltas do fim, perdi um cilindro, então estava rodando com cinco, tendo uns 20% a menos de potência. Estava 20s à frente das McLarens e de meu companheiro. A corrida foi incrível até esse ponto".

"Para mim, Austin e essa prova foram as minhas melhores em termos de ritmo".

Na sequência, Alonso voltou a colocar uma interrogação sobre a Alpine, inclusive fazendo comparações com os anos que sofreu na McLaren na parceria com a Honda.

"É impressionante que só um ou dois carros abandonem em cada corrida, e que um deles sempre é o carro 14. Tive cinco problemas com motor esse ano: na classificação da Austrália, na Áustria sequer larguei. Então acho que em 19 corridas, mais ou menos em 50% delas, não somamos os pontos que merecíamos".

"No primeiro ano com a Honda, tivemos uma penalização de 72 posições no fim do ano, algo do tipo. Mas o que acontecia na Honda é que lá os carros abandonavam. Neste ano, é só com o carro 14".

"O motor não é capaz de terminar corridas. Não pode ser apenas azar quando você precisa trocar de motor seis ou sete vezes como já fizemos, e mesmo assim não terminamos as corridas. Então eu acho que eles têm muito trabalho para o próximo ano. Quem sabe não muito".

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