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F1: Pai de Mazepin perde 'guerra' com Lawrence Stroll pela Racing Point

Pais de pilotos da categoria máxima do automobilismo estão envolvidos em batalha judicial pela compra da então Force India

Dmitry Mazepin, Chairman of Uralchem Integrated Chemicals Company

Foto de: Jerry Andre / Motorsport Images

Pai do piloto russo Nikita Mazepin, que correrá pela Haas na Fórmula 1 em 2021 e protagonizou recentemente um episódio polêmico no qual se filma tocando os seios de uma mulher, o empresário Dmitry Mazepin perdeu mais um episódio da queda de braço travada com Lawrence Stroll nos bastidores em função da compra da Force India, atual Racing Point e futura Aston Martin.

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O caso foi apresentado pela Uralkali, empresa de Mazepin pai, contra administradores da Force India no Tribunal Superior de Londres, mas foi arquivado. No entanto, a companhia química russa não desiste de suas alegações e diz que buscará apelar da decisão.

ENTENDA O CASO

Dmitry Mazepin foi um dos nomes que tentaram comprar a Force India quando a então equipe indiana entrou em crise em julho de 2018. Na visão do russo, ele fez o que acreditava ser o lance mais alto.

Com o tempo passando e as complicações devido às reivindicações de bancos contra o então proprietário da Force India, Dr. Vijay Mallya, o processo saiu do Plano A, uma venda das ações da Force India, para o Plano B, uma venda dos ativos da equipe .

Estes foram eventualmente vendidos para o consórcio da Racing Point liderado por Lawrence Stroll, pai do piloto canadense Lance Stroll, que desde 2019 corre pelo time que se tornará Aston Martin.

Em um desenvolvimento sem precedentes, a nova empresa liderada por Stroll pai foi formada para assumir a entrada da equipe Force India e operar seus carros com o novo nome, com consentimento total da F1.

Tendo perdido a primeira 'batalha', Mazepin subsequentemente iniciou um processo via Uralkali contra Geoff Rowley e Jason Baker, dirigentes da FRP Advisory, a empresa que atuou como administradora.

Em essência, a alegação da Uralkali é a seguinte: os administradores "falharam em conduzir um processo de vendas justo e adequado". Mais especificamente, a Uralkali defende que a FRP "alegou de forma negligente que selecionaria o licitante vencedor com base na oferta mais favorável" e "declarou falsamente e de forma negligente que o processo de licitação seria operado em igualdade de condições entre todos os licitantes".

Além disso, a Urakali diz que a FRP "conduziu o processo de forma negligente" e "violou um dever equitativo de confiança ao divulgar informações confidenciais ao Sr. Stroll relativas à oferta da Uralkali".

O caso foi analisado pelo juiz Miles, na Suprema Corte de Londres, durante sete dias em novembro. Em um longo julgamento comunicado nesta terça-feira, ele rejeitou todas as reivindicações da Uralkali.

Dmitry Mazepin não apareceu como testemunha e a Uralkali foi representada pelo diretor Paul Ostling. O juiz deixou claro que o fato de o 'ator principal' não comparecer pessoalmente não ajudou no caso da Uralkali.

Em um comunicado emitido em resposta, a Uralkali disse que continuará a perseguir suas reivindicações. A empresa observou: “Embora a Uralkali esteja decepcionada com a decisão do tribunal de primeira instância, está satisfeita que o julgamento tenha confirmado várias de suas declarações anteriores, incluindo o fato de que a oferta da Uralkali pelos ativos da equipe Force India F1 foi maior do que a oferta vencedora."

“A Uralkali pretende obter permissão para recorrer da decisão proferida nesta terça-feira e continuar a proteger os seus direitos de acordo com os procedimentos legais aplicáveis", seguiu.

Ao Motorsport.com, a FRP celebrou o resultado: “O juiz Miles não só rejeitou as reclamações da Uralkali na sua totalidade, como também destacou que o Sr. Rowley conduziu o processo de vendas "de forma justa e adequada". O julgamento consolida a posição da FRP desde o início. Os administradores realizaram suas funções com eficiência e profissionalismo e se engajaram com todas as partes de uma maneira totalmente imparcial."

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