F1: Red Bull venderá AlphaTauri ou mudará 'time B' para Inglaterra, diz revista alemã
Entenda os detalhes do caso
O grupo Red Bull decidiu que venderá a AlphaTauri caso a equipe italiana não se mude para a Inglaterra. A decisão se deve ao fato de que a marca de energéticos considera que seu 'time B' na Fórmula 1 não traz retornos de marketing significativos para compensar os custos de sua operação.
A informação é da renomada Auto Motor und Sport, revista/site da Alemanha. Segundo o conceituado repórter Michael Schmidt, a 'nova visão' da Red Bull sobre a AlphaTauri (antiga Toro Rosso, com a mudança de nome acontecendo para promover a marca de moda do grupo de energéticos) também se deve à ascensão de Oliver Mintzlaff como o novo chefe de esportes depois da morte do antigo CEO, Dietrich Mateschitz.
De acordo com a publicação, a AlphaTauri, que recebeu 100 milhões de dólares a menos que a Red Bull pela premiação da última temporada, quando foi nona -- a escuderia 'principal' foi a campeã --, precisa do 'excedente' financeiro do time do holandês Max Verstappen para 'bancar' sua operação.
Segundo a AMuS, o atual modelo da AlphaTauri, com a sede da equipe em Faenza, na Itália, e seu centro de aerodinâmica em Bicester, na Inglaterra, não está sendo eficiente. Além disso, "o nível de sinergia com a Red Bull também não é totalmente explorado". A reportagem afirma que "a pressão financeira também é causada pelo fato de que várias filiais da marca de moda pertencentes ao império Red Bull estão prestes a fechar.
Tendo isso em vista, a cúpula da Red Bull que a AlphaTauri deve ir para a Inglaterra ou ser vendida. "A mudança da equipe para o país britânico e a deixaria mais próxima da 'RBR', o que economizaria custos no médio prazo", reporta Schmidt. Caso isso não aconteça, já há três interessados em adquirir o time de Faenza. Estes são os mesmos três que manifestaram à Federação Internacional de Automobilismo (FIA) o desejo de entrar na F1.
"As regras permitem um máximo de doze equipes. Comprar uma equipe existente é a solução mais fácil e barata para os interessados em entrar na categoria. Mesmo que cerca de 700 milhões de dólares (cerca de 3,7 bilhões de reais, no cotação atual) sejam o preço de compra", diz o AMuS.
Os tais três interessados são a Andretti, cuja 'novela' pela entrada na F1 já é amplamente conhecida, a Hitech GP, equipe de categorias juniores de monopostos, e a Mumbai Falcons Racing Team, que compete na Fórmula Regional do Oriente Médio e na Fórmula 3 da Ásia, informa a reportagem.
Ainda de acordo com a publicação, a favorita do momento é a Hitech GP, pois ela tem conexões com a Red Bull: por exemplo, na última temporada da Fórmula 2, o estoniano Juri Vips, ex-integrante da academia da marca de energéticos, correu pelo time de Oliver Oakes.
A Hitech GP também recebeu o neozelandês Liam Lawson, da academia da Red Bull, e o franco-argelino Isack Hadjar, outro jovem talento apoiado pela marca de energéticos, correrá pela escuderia na F2 em 2023.
Quanto ao financiamento da Hitech, a equipe "foi financiada por Dmitry Mazepin (empresário pai do piloto russo Nikita Mazepin, ex-Haas F1). Por causa da guerra da Ucrânia, Mazepin teve que renunciar ao cargo de 'doador'. Enquanto isso, o dinheiro deve vir de Dubai", completa a AMuS.
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