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F1: Renault quer que Racing Point perca todos os pontos conquistados nas quatro corridas protestadas pela equipe francesa

Cyril Abiteboul citou o caso da Renault no GP do Japão de 2019 para explicar porque defende uma punição mais severa

Sergio Perez, Racing Point RP20

15 pontos no Mundial de Construtores e 400 mil euros. Essa foi a punição recebida pela Racing Point após a FIA julgar que a equipe copiou os dutos traseiros da Mercedes de 2019 na Fórmula 1. Mas a Renault achou que a sanção foi branda demais, e busca com o recurso que a equipe britânica perca todos os pontos conquistados com a peça ilegal.

A Racing Point recebeu autorização da FIA para continuar usando os dutos até o final do ano, afirmando que não tem como "desaprender" o que havia sido feito. 

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A sanção recebeu três recursos, com a Racing Point tentando limpar seu nome e Renault e Ferrari buscando punições mais duras. O chefe da Renault, Cyril Abiteboul, acredita que a Racing Point deveria ter os resultados excluídos das corridas nas quais a equipe francesa protocolou protestos.

"Esperávamos uma sanção consistente com outras que vimos no passado", disse. "A mais recente que aceitamos foi em Suzuka no ano passado, quando quebramos o regulamento esportivo, e não o técnico, e os resultados foram excluídos".

"Não houve desconto. Então não sei porque a Racing Point recebeu. Deveria ter perdido todos os pontos das corridas onde protestamos".

A Renault protestou contra a Racing Point nas últimas quatro corridas, não protocolando apenas no GP da Áustria. Mesmo depois da decisão da FIA, a Renault protocolou um novo protesto após o GP dos 70 Anos. Isso deve continuar em todas as corridas até a decisão final do Tribunal Internacional de Recursos da FIA.

"É uma questão de comunicação, aos fãs, ao público, explicando porque um carro que quebra o regulamento recebe apenas uma advertência e pode continuar no campeonato desse modo. É estranho. Queremos um fechamento".

Já o chefe da Racing Point, Otmar Szafnauer, segue confiante que a equipe poderá reverter a decisão no tribunal.

"Apelamos da decisão com base no que os fiscais escreveram, e os resultados são claros: não fizemos nada errado ou desonesto", disse. "Fomos transparentes com a FIA ao longo do processo".

"Eles concluíram que a norma, principalmente com a mudança dos dutos para partes listadas, era ambígua. Por causa disso, acreditamos que a punição por uma regra ambígua é um pouco dura".

"É por isso que entramos com recurso, e estamos confiantes que podemos vencer".

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