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F1: Sainz não repete bom desempenho de Monza e diz que a classificação foi uma 'surpresa desagradável'

O espanhol e seu companheiro de equipe, Lando Norris, largam da quinta e sexta fila do grid do GP da Toscana e culparam a sensibilidade do carro ao vento

Carlos Sainz Jr., McLaren MCL35

'Uma surpresa desagradável', foi como Carlos Sainz Jr. resumiu a classificação do GP da Toscana, em Mugello. Após ele e Lando Norris largarem em terceiro e sexto, respectivamente, no GP da Itália, a dupla não conseguiu repetir o bom desempenho para a corrida deste domingo (12). Norris foi eliminado no Q2, em 11º, e Sainz, apesar de ter passado para o Q3, ficou na penúltima posição entre os dez pilotos restantes na qualificação, em nono.

A preparação de Norris foi prejudicada por um acidente na sexta-feira, que danificou a frente do carro e fez o piloto perder um valioso tempo de pista.

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"Acho que esta não será a última vez em que veremos esse tipo de oscilação de desempenho entre as equipes", disse Sainz.

“No papel, pensávamos que essa pista seria boa para nós. Antes de entrarmos neste fim de semana, nós achamos a configuração do circuito nos favoreceria, mas o pelotão do meio da F1 sempre tem surpresas para você.”

"E esta foi uma surpresa desagradável. Porém, acho que nos mantivemos focados e conseguimos melhorar bastante o carro antes da qualificação. Portanto, também precisamos estar felizes e orgulhosos como equipe por não termos perdido a concentração. "

Ambos os pilotos destacaram que as condições de vento em Mugello destacaram um problema inerente ao carro.

"Tem sido o mesmo desde 2019, quando cheguei à McLaren, em que sentimos que nosso carro é muito sensível, principalmente ao vento de traseira", disse Sainz. "E é muito bom ao vento de dianteira. Então, os dois lados da coisa.”

"Ao pegar o vácuo, o que você tem é muito mais vento de traseira em todas as curvas.”

“É por isso que em lugares como Monza estávamos falando sobre tentar não ir atrás de alguns de nossos concorrentes, porque descobrimos que isso gerava um vento de traseira, e não gostamos de como o carro reage a isso.”

“É algo que estamos investigando e tentando melhorar e tentando entender. Por que isso está causando esses tipos de efeitos e por que estamos sofrendo um pouco mais?”

"Vácuo significa vento de traseira, ​​e somos ruins nisso, ​​como vimos aqui em Mugello em muitas curvas do primeiro setor e do segundo setor."

Norris disse que a superfície da pista também teve um papel importante na luta da equipe para entender o circuito de Mugello.

"É o vento e o asfalto", disse o inglês. "Acho que esses dois fatores, principalmente o vento, não é um dos nossos pontos fortes, e ventou bastante nos últimos dois dias.”

"Esse foi provavelmente um dos maiores fatores em nossas lutas, nos erros e assim por diante."

O chefe da equipe da McLaren, Andreas Seidl, enfatizou que a equipe tem trabalhado na questão da sensibilidade ao vento.

“É definitivamente algo que sabemos desde o ano passado, como disse o Carlos,” disse Seidl.

"E isso é algo em que James [Key], junto ao departamento de aerodinâmica, está colocando muito esforço, tentando reduzir essa sensibilidade por meio de desenvolvimentos contínuos que trazemos para o carro."

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