Fórmula 1 GP do Bahrein

F1: Stroll explica lesão no punho e garante presença no GP do Bahrein

Canadense precisou passar por uma intervenção cirúrgica no punho direito, perdeu a pré-temporada, mas teve liberação dos médicos para correr

Lance Stroll, Aston Martin F1 Team

Lance Stroll está confirmado no GP do Bahrein, estreia da temporada da Fórmula 1 2023. Depois de se ausentar da pré-temporada por conta de um acidente de bicicleta, o canadense da Aston Martin contou o que realmente aconteceu e falou sobre a liberação do médico da FIA para correr.

Leia também:

No dia 20 de fevereiro, a equipe emitiu um comunicado sobre o acidente do piloto. Na nota, não falava a data do ocorrido, nem o grau da lesão e o que - de fato - tinha acontecido. Stroll não pôde participar dos testes da pré-temporada e deu lugar a Felipe Drugovich

A presença do brasileiro no AMR23 e a dúvida sobre a condição física de Lance deixaram os brasileiros ansiosos pela estreia de Felipe na categoria. Contudo, nesta segunda-feira, a Aston Martin confirmou a presença do canadense no cockpitNa tradicional entrevista coletiva que antecede o primeiro dia do fim de semana de corrida, Stroll contou o que realmente aconteceu e sanou as dúvidas em relação ao grau da lesão do punho.

 

"Fiz uma cirurgia no direito e o esquerdo está um pouco machucado", revelou. "Caí da bicicleta e quebrei o punho. No punho direito foi apenas um pequeno procedimento, mas sim, há parafusos. Fisioterapia e reabilitação foram suficientes para me trazer até aqui. Fiz minha cirurgia na segunda-feira - não nesta segunda-feira, 11 dias atrás. Saí do gesso naquela quinta-feira e, há uma semana, comecei a fazer reabilitação."

Um dos principais mistérios envolvendo Stroll e a queda de bicicleta foi a data do ocorrido. O comunicado veio à tona no dia 20, mas no dia 13 o canadense estava presente no lançamento do carro para 2023 - o que gerou dúvidas sobre o dia correto e a linha temporal de tudo. O piloto, por fim, esclareceu por que quis manter as coisas de maneira 'confidencial'.

"Era um assunto privado. Eu estava lidando com muita coisa. Estava indo para a cirurgia, estava lidando com a reabilitação. Eu não tinha uma resposta clara de quanto tempo levaria para me recuperar e estava completamente focado e motivado para chegar aqui, no Bahrein. É onde minha cabeça estava."

Para correr, o canadense precisava da liberação dos médicos da FIA, o que aconteceu sem grandes sustos: "Bem, fui liberado pelos médicos e eles estão confiantes de que posso correr e que os ossos estão com boa aparência. Sim, eles estão bem. Eu estava no sim ontem, anteontem, estou me sentindo muito forte."

Por fim, ao ser questionado se havia a possibilidade das coisas não darem certo em relação ao condicionamento físico dos punhos, Stroll não se omitiu: "Eu só quero ter todas as chances de correr, se eu sentir que estou apto o suficiente para correr. Se sentir um pouco de desconforto, eu vou fazer. Se eu sentisse que não era inteligente, se eu sentisse o risco de me machucar mais ou se eu sentisse que meus ossos não estavam prontos, eu não faria."

Drive to Survive: saiba quais são os pontos positivos e negativos da nova temporada

Quer fazer parte de um seleto grupo de amantes de corridas, associado ao maior grupo de comunicação de esporte a motor do mundo? CLIQUE AQUI e confira o Clube de Membros do Motorsport.com no YouTube. Nele, você terá acesso a materiais inéditos e exclusivos, lives especiais, além de preferência de leitura de comentários durante nossos programas. Não perca, assine já!

Podcast #219 - Ferrari renovada, Mercedes melhor e Red Bull bem? Que F1 teremos em 2023?

 

ACOMPANHE NOSSO PODCAST GRATUITAMENTE:

Faça parte da comunidade Motorsport

Join the conversation
Artigo anterior F1: Alonso revela que correu com ossos quebrados em 2022
Próximo artigo F1 - Ecclestone: "Para mim, Schumacher ainda é o único heptacampeão"

Principais comentários

Cadastre-se gratuitamente

  • Tenha acesso rápido aos seus artigos favoritos

  • Gerencie alertas sobre as últimas notícias e pilotos favoritos

  • Faça sua voz ser ouvida com comentários em nossos artigos.

Edição

Brasil Brasil