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GP da Itália de F1 anuncia realização da prova em setembro com portões abertos

A conta do autódromo de Monza no Twitter anunciou que a prova será realizada na sua data original e com a presença do público

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Aos poucos, a Fórmula 1 vai revelando informações sobre como será a formatação do calendário de 2020 da categoria. Mas, nesta quinta, a organização do GP da Itália deu um "furo" na categoria, anunciando que a prova será realizada na sua data original e com portões abertos.

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A Itália foi um dos países mais afetados pela pandemia da Covid-19, com altos números de infectados e mortes mas, aos poucos, está saindo de seu período de confinamento e retomando a vida normal.

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O projeto original da F1 busca realizar provas na Europa entre julho e setembro, Ásia e Américas em outubro e novembro e finalizando com o Oriente Médio em dezembro. Mas, até o momento, apenas os GPs da Áustria e da Grã-Bretanha eram vistos como certos e a Itália era considerada dúvida, devido à crise que o país passou com a pandemia.

 

Por isso surpreendeu quando a página oficial do Autódromo de Monza no Twitter confirmou que não apenas a prova será realizada em sua data original, dia 06 de setembro, mas que os ingressos já estão a venda e podem ser comprados no site oficial do autódromo.

Até o momento, o GP da Itália foi o primeiro a se manifestar sobre realizar uma prova com portões abertos. Outros circuitos do mundial, como Barcelona e Hungaroring, já falaram que estão dispostos a receber corridas sem público.

Outra opção que a F1 está considerando para preencher o calendário desse ano é realizar provas que não faziam parte do projeto original do mundial em 2020, como Ímola, Portimão e Hockenheim.

Confira as principais curiosidades do GP da Itália de F1

Desde o início da Fórmula 1 como conhecemos hoje, apenas em 1980 o local do GP da Itália não foi em Monza, por estar em reformas. Ímola, que normalmente recebeu o GP de San Marino, foi o local que representou a Itália e viu a vitória de Nelson Piquet.
A primeira edição do GP da Itália foi realizada em 1921 em Montichiari, com vitória do francês Jules Goux.
Michael Schumacher (1996, 1998, 2000, 2003, 2006) e...
Lewis Hamilton (2012, 2014, 2015, 2017 e 2018) são os maiores vencedores do GP da Itália, com cinco triunfos cada um.
Nelson Piquet é o brasileiro que subiu ao pódio mais vezes na Itália, em 1980, 1983, 1986 e 1987.
Rubens Barrichello vem a seguir com três vitórias (2002, 2004 e 2009), Ayrton Senna (foto) com duas (1990 e 1992) e Emerson Fittipaldi ganhou em 1972
- A vitória de Barrichello em 2009 é também a última de um brasileiros na Fórmula 1.
Rubinho também detém o recorde da volta mais rápida em uma prova em Monza com 1min21s046, em 2004, quando estava na Ferrari.
Festa em casa: a Ferrari é a equipe que mais festejou vitórias na Itália, com 18 vitórias desde 1950, mas não consegue tal feito desde 2010, quando Fernando Alonso foi para a galera.
A edição de 1988 foi histórica. Além de ser a única vitória de um carro que não fosse a McLaren de Ayrton Senna ou Alain Prost, Gerhard Berger liderou a dobradinha da escuderia italiana logo após a morte de Enzo Ferrari, que aconteceu no mês anterior.
- Monza é especial para Sebastian Vettel, sendo o local de sua primeira pole position e vitória na Fórmula 1, na edição de 2008, quando ainda atuava pela Toro Rosso.
Monza também já teve um traçado incomum, utilizando a combinação entre misto e oval nos anos de 1955, 1956, 1960 e 1961...
Na última vez, um acidente matou o alemão Wolfgang Von Trips (foto) e mais 10 espectadores, após o carro se chocar em uma barreira com torcedores próximos.
Christian Fittipaldi teve um dos acidentes mais espetaculares da carreira em Monza, no GP de 1993. Já na reta de chegada, a Minardi do brasileiro foi catapultada pela de seu companheiro de equipe, Pierluigi Martini, dando uma volta completa no ar e caindo com as quatro rodas no chão.
Christian saiu do carro caminhando e costuma dizer que no momento em que esteve no ar, viu sua vida passar pelos olhos.
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Guilherme Longo
Fórmula 1
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