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Hamilton analisa impacto que luta antirracismo teve em sua performance e cita influência de Senna

Segundo o britânico, as emoções que sentiu ao ver a morte de George Floyd funcionaram como um combustível para ter um desempenho melhor nas pistas

Lewis Hamilton, Mercedes-Benz with Ayrton Senna helmet

Foto de: Paul Ripke

Se Lewis Hamilton é hoje respeitado no mundo do esporte a motor como o piloto mais bem-sucedido da história da Fórmula 1, esse nem sempre foi o caso. O britânico sempre relembra dos casos de racismo que sofreu em sua carreira, inclusive nos primeiros anos na F1. E o heptacampeão vê uma certa influência de Ayrton Senna em sua luta para garantir sua posição no esporte, já que o brasileiro lutou conta um sistema "que nem sempre foi gentil com ele".

Hamilton sempre deixou claro que seu maior ídolo no esporte é o tricampeão, e acredita que existem algumas semelhanças entre eles. Em entrevista ao jornal italiano Gazzetta dello Sport, o heptacampeão fez essa comparação.

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"Senna, meu herói de infância, sempre me inspirou. Seja pela maneira como pilotava, as cores de seu capacete, a paixão que tinha em sua fala, além das vitórias. Ele enfrentou sozinho um sistema que nem sempre foi gentil com ele, e eu vivenciei isso em minha carreira também, mas por razões diferentes".

"Dizia a mim mesmo que queria me tornar um piloto como ele, chegando à F1. Eu gostava muito de carros e considerava o trabalho mais bonito do mundo".

Ao longo de 2020, Hamilton foi um dos nomes mais ativos no mundo do esporte na luta contra o racismo e a favor da igualdade racial, motivados após a morte de George Floyd nos Estados Unidos.

O britânico esteve presente em manifestações do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) e motivou a F1 a passar por uma mudança de paradigma, com o surgimento do #WeRaceAsOne (Corremos como Um), que visa fomentar a diversidade no esporte. O próprio Hamilton lançou sua própria iniciativa do tipo: a Comissão Hamilton, em parceria com a Academia Real de Engenharia do Reino Unido, que busca entender os obstáculos que negros e pessoas de outras etnias enfrentam para entrar no esporte em áreas de engenharia, ciência, tecnologia e matemática.

Hamilton analisou o impacto que esses movimentos tiveram em seu 2020 dentro e fora das pistas.

"As emoções que senti quando vi a morte de George Floyd nos Estados Unidos me lembraram que eu passei um pouco por isso no passado, mas de maneira diferente. Isso acabou funcionando como um combustível para mim, para ter um desempenho ainda melhor. Dei tudo de mim para vencer e trabalhar em busca da justiça contra a discriminação social".

Para Hamilton, seu papel nas pistas hoje em dia não está ligado apenas ao seu desempenho dentro do carro.

"Focar nessas questões, criando uma conscientização, me deu mais força para correr na pista. Não via apenas como uma vitória, mas algo com um propósito maior".

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