Hamilton teme outro fiasco na classificação para o GP da Itália de F1
Hexacampeão mundial crê que a qualificação vá ser parecida com a de 2019, marcada por polêmicas
Piloto mais rápido da sexta-feira de treinos livres para o GP da Itália de Fórmula 1, o britânico Lewis Hamilton, da Mercedes, teme um novo fiasco na classificação para a corrida de Monza, a exemplo do que ocorreu na prova de 2019.
No ano passado, os pilotos tentaram se aproveitar do vácuo dos carros à frente, mas ‘exageraram na dose’ e acabaram não abrindo a última volta rápida a tempo, com a exceção do espanhol Carlos Sainz, da McLaren.
O diretor de prova da F1, Michael Masi, alertou que está atento em relação a pilotos que guiem de forma muito lenta em Monza durante este fim de semana. O dirigente inclusive indicou que haverá um tempo de volta mínimo na classificação, a fim de evitar incidentes.
Depois do segundo treino livre, foi a vez de Hamilton falar sobre o assunto. O britânico demonstrou preocupação: “Foi difícil no passado. Mas ouvi dizer que eles podem colocar um tempo mínimo para uma volta, talvez isso ajude. Mas ainda acho que vai ser um pesadelo na última curva, com todos tentando conseguir uma brecha. Definitivamente, vai ser um trabalho árduo.”
Nas atividades de pista desta sexta, Lando Norris foi um dos vários pilotos flagrados reclamando de tráfego lento via rádio. O britânico da McLaren ecoou o discurso do compatriota da Mercedes.
“Acho que será muito semelhante ao do ano passado, com muitos carros que não querem liderar o pelotão. Então vai ser complicado. Vai ser emocionante assistir. Vai ser semelhante ao ano passado”, afirmou.
“Vai ser complicado ter certeza de que você está no lugar certo. Não é fácil, especialmente nos carros de F1 este ano, é ainda pior do que no ano passado, então teremos que esperar para descobrir”.
Já Hamilton preferiu destacar a evolução da Mercedes entre as duas sessões práticas do dia em Monza. “No TL1 não estava ótimo, porque o downforce é muito baixo aqui. No TL2 demos alguns passos na direção certa”, analisou.
“É uma pista bastante acidentada, então trata-se realmente de tentar obter o equilíbrio certo em relação aos solavancos, além daquele equilíbrio entre alta e baixa velocidade. Acho que temos mais alguns passos a dar.
“Estou apenas tentando ter certeza de que obtenho o equilíbrio certo para uma única volta, porque é muito difícil ultrapassar aqui, e então apenas descobrir como obter o equilíbrio certo para a corrida”, completou o hexacampeão mundial.
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