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Jornal cita caso “dramático” de Lauda antes de transplante

Segundo publicação Oe24, tricampeão ficou em estado de emergência ao chegar ao hospital, no fim de julho, mas já se recupera bem e respira sem ajuda de aparelhos

Niki Lauda, Non-Executive Chairman, Mercedes AMG

Niki Lauda, Non-Executive Chairman, Mercedes AMG

Steve Etherington / Motorsport Images

Tricampeão mundial de F1, Niki Lauda se recupera de maneira satisfatória e já respira sem a ajuda de aparelhos após o transplante de pulmão realizado na última semana, em Viena, na Áustria. No entanto, sua situação era bastante crítica antes do procedimento e exigiu medidas de emergência por parte dos médicos.

A informação é do jornal austríaco Oe24. A publicação relata um depoimento do médico Walter Klepetko, um dos responsáveis por realizar a cirurgia, que cita que Lauda “será o mesmo de antigamente”, podendo “viajar de avião, trabalhar e se exercitar” normalmente após cerca de seis semanas de recuperação – quatro delas de internação, mais duas de fisioterapia. 

Segundo a publicação, Lauda acordou da cirurgia e, apesar de ainda confuso, já consegue respirar com o novo pulmão sem o auxílio de aparelhos, o que indica que o transplante ocorreu conforme o esperado.

A novidade é um desdobramento animador do caso, já que o jornal relata uma série de episódios “dramáticos” que, inicialmente, deixaram o ex-piloto, atual diretor não-executivo da Mercedes na F1, em estado grave.

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A publicação cita que Lauda ficou gripado durante férias em Ibiza, na Espanha, e sofreu com a tosse. Assim, ele foi ao hospital em Viena e imediatamente foi internado na unidade de terapia intensiva (UTI), sendo que poucas pessoas ao seu redor sabiam da gravidade da situação – seus parceiros de Mercedes, por exemplo, não estavam cientes de todos os desdobramentos em detalhes.

Dali em diante, o pulmão de Lauda veio a falhar e o coração recebia pouco oxigênio, o que deixou a situação crítica. Diante de tal situação, o jornal cita que Lauda tinha “três a sete dias” caso não encontrasse um pulmão para transplante, já que sua vida era mantida com um aparelho que oxigenava e bombeava o sangue para o corpo.

O órgão compatível foi encontrado em Hamburgo, na Alemanha, e enviado à Áustria para a cirurgia. O procedimento durou seis horas e tratou-se de algo de rotina, já que foi o 65º transplante de pulmão realizado pela equipe de Klepetko somente em 2018.

ATUALIZAÇÃO

Ainda nesta segunda-feira, um comunicado divulgado pelo hospital e pela Universidade de Viena disse que os desenvolvimentos após o transplante foram "muito satisfatórios".

Ele detalhou que 24 horas após a operação, Lauda estava totalmente consciente e poderia respirar de forma independente. 

A declaração acrescentou: “Desde então, tem havido uma melhoria contínua. Todos os órgãos funcionam bem.

"O paciente continuará a ser cuidado no AKH Wien até se recuperar completamente."

O hospital austríaco realiza cerca de 120 transplantes de pulmão por ano e os médicos insistem que os problemas respiratórios de Lauda não tem relação com o acidente de 1976.

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