Robert Kubica negocia para ser piloto de desenvolvimento da Ferrari

O polonês ainda não desistiu de suas possibilidades e assumir um posto de titular na Williams em 2019, sendo que ele não conseguiu o feito neste ano.

Kubica sofreu lesões graves em um acidente de rali no começo de 2011 e não competiu mais na F1 desde então. No entanto, sua recuperação incrível o fez testar pela Renault e Williams no ano passado, além de ter obtido apoio financeiro para tentar uma vaga de titular.

Ele não conseguiu a vaga, mas assumiu o posto de reserva na Williams, o que o fez participar de testes e de treinos livres.

No entanto, o time precisa atrelar a vaga a aspectos comerciais. Por mais que acredita-se que Kubica tenha conseguido juntar mais recursos, ainda não é suficiente para cumprir os pré-requisitos.

Fontes indicam que a Williams pode precisar de uma quantia entre £15 milhões e 20 milhões.

Kubica deixou claro que não quer esperar muito tempo até definir seu destino, especialmente porque a Williams somente confirmou Sergey Sirotkin para 2018 em janeiro.

Entende-se que ele teve conversas com a Ferrari para assumir o posto de piloto de simulador, já que a equipe precisa de substitutos para Antonio Giovinazzi e Daniil Kvyat, que assumirão vagas de titulares na F1 em Sauber e Toro Rosso, respectivamente.

No entanto, ele não assumiria o posto de reserva na Ferrari: Giovinazzi seria convocado caso Sebastian Vettel ou Charles Leclerc estejam indisponíveis.

A Ferrari tem dependido bastante no trabalho de seus pilotos de desenvolvimento nesta temporada, e o trabalho realizado no simulador durante os fins de semana de GP tem levado o crédito pelas recuperações do time entre os treinos livres e a classificação e a corrida.

Caso Kubica se junte à Ferrari como piloto de simulador, ele enfim se associaria ao time pelo qual deveria ter corrido na F1 caso não tivesse seu acidente de rali.

No começo do ano, o polonês confirmou o rumor de que trocaria a Renault pela Ferrari para a temporada de 2012. Ele disse que assinou um contrato com Stefano Domenicali, então chefe da Ferrari.