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McLaren confia em execução perfeita para superar as Red Bull

Button e Hamilton reconhecem que carro ainda não é rápido o suficiente, mas destacam o trabalho em equipe como arma contra rivais

Hamilton foi brilhante, mas também deve muito à equipe pela vitória de domingo

Desde o início do campeonato, o caminho que a McLaren vem trilhando para chegar o mais próximo possível – e superar, como no GP da China – a Red Bull é fazer um trabalho perfeito durante os finais de semana. Maximizando as oportunidades, como mostraram o próprio time inglês na primeira parte do ano passado, e a Ferrari na segunda, é possível descontar parte da deficiência técnica em relação aos carros de Sebastian Vettel e Mark Webber.

A McLaren sabe que continua com um equipamento mais lento que a Red Bull, mesmo após a vitória em Xangai, e credita o sucesso ao trabalho em equipe. Desempenho dos pilotos na classificação, largada e ritmo de corrida; estratégia por todo o final de semana e trabalho dos mecânicos nas paradas. Tudo precisa ser perfeito.

“Em uma volta, creio que a Red Bull tem um carro muito rápido, mas no domingo, quando o trabalho da equipe conta muito, acho que vamos muito bem e é isso que aconteceu na corrida”, salientou Jenson Button, em entrevista acompanhada pelo TotalRace no último domingo.

A vitória de Lewis Hamilton na China foi um grande exemplo disso. O piloto fez tudo certo dentro da pista e executou as ultrapassagens necessárias para fazer com que a estratégia de três paradas funcionasse.

“É sensacional. Depois de chegar na Austrália e perceber que dava para competir, chegamos aqui e, mesmo que não sejamos os mais rápidos, fizemos uma estratégia melhor e consegui executá-la muito bem. Não podia estar mais feliz”, afirmou Hamilton logo após a prova.

Tudo começou no sábado, quando o inglês, percebendo que não brigaria pela pole, poupou o último set de pneus macios. Button e Rosberg, por exemplo, não o fizeram, ao passo que Webber e Schumacher, outros que lucraram bastante com as três paradas, também tinham borracha nova.

Outro ponto que funcionou à perfeição foram as paradas em si, mais um fator fundamental numa estratégia como a adotada pelo inglês. Hamilton foi, e com margem, o que menos tempo perdeu nos boxes entre os que optaram por três pit stops: 1min01s978, pouco mais de 1s5 abaixo do que gastou o segundo na lista, Nico Rosberg, que levou 1min03s496 para fazer as três paradas.

O chefe da McLaren, Martin Whitmarsh, revelou que o plano inicial era fazer dois pit stops. “No segundo stint percebemos que parar três vezes era melhor. Daí tínhamos que fazer isso acontecer. Acreditar que você tem o plano correto não significa que automaticamente você já fez as ultrapassagens necessárias. E ambos os pilotos fizeram isso, inclusive um contra o outro”, destacou. 

(colaborou Felipe Motta)

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