Red Bull: Perdemos R$ 550 mi a cada 5 corridas não realizadas

Helmut Marko, consultor da Red Bull, destacou que o impacto econômico é alto devido à pandemia do Covid-19

Helmut Marko, Consultant Red Bull Racing

A pandemia causada pelo Covid-19 tem um enorme impacto no funcionamento do mundo como um todo, incluindo o esporte a motor e a Fórmula 1. Como resultado, os GPs da Austrália, Bahrein, Vietnã, China, Holanda, Espanha e Azerbaijão foram adiados, enquanto a organização do GP de Mônaco confirmou que a prova não será realizada nesse ano.

E, sem corridas, as equipes da F1 e a própria categoria têm perdas enormes de dinheiro. Como resultado, a Liberty Media e a FIA chegaram a um acordo com as equipes para mudar a introdução do novo pacote técnico para 2022, ao invés de 2021.

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Helmut Marko, consultor da Red Bull Racing, em entrevista ao jornal austríaco Oe24, disse o que pensa da decisão da F1 e a perda de renda que pode levar as equipes a dificuldades como resultado da crise do Covid-19.

"Foi uma decisão muito sensata. Todas as equipes correm o risco de perder verbas devido à situação atual. Se não fazemos cinco etapas, perdemos 100 milhões", disse o consultor. "Dessa maneira, as regras ficaram estáveis. E quando o regulamento é congelado, nossos custos caem significativamente".

Marko enfatizou que essa mudança também significa que os carros de 2022 serão desenvolvidos sob o novo teto orçamentário de 175 milhões de euros (aproximadamente 965 milhões de reais na cotação atual), já que o adiamento se aplica apenas ao regulamento técnico, enquanto as regras financeiras já passarão a valer em 2021.

A Red Bull não está envolvida na F1 apenas com suas duas equipes, a Red Bull Racing e a AlphaTauri, mas também possui um circuito. É o Red Bull Ring, que recebe o GP da Áustria, programado inicialmente para 05 de junho mas, devido à situação do coronavírus, há a possibilidade de ter sua data modificada.

De acordo com Marko, no entanto, será possível realizar o evento no início de julho: "Temos que organizar a prova. Nossas atividades de marketing começam em maio e estamos a caminho".

Confira as temporadas com os menores números de provas da história da F1

1950: 7 corridas – Campeão: Nino Farina
1955: 7 corridas – Campeão: Juan Manuel Fangio
1951: 8 corridas – Campeão: Juan Manuel Fangio
1952: 8 corridas – Campeão: Alberto Ascari
1956: 8 corridas – Campeão: Juan Manuel Fangio
1957: 8 corridas – Campeão: Juan Manuel Fangio
1961: 8 corridas – Campeão: Phil Hill
1953: 9 corridas – Campeão: Alberto Ascari
1954: 9 corridas – Campeão: Juan Manuel Fangio
1959: 9 corridas – Campeão: Jack Brabham
1962: 9 corridas – Campeão: Graham Hill
1966: 9 corridas – Campeão: Jack Brabham
1960: 10 corridas – Campeão: Jack Brabham
1963: 10 corridas – Campeão: Jim Clark
1964: 10 corridas – Campeão: John Surtees
1965: 10 corridas – Campeão: Jim Clark
1958: 11 corridas – Campeão: Mike Hawthorn
1967: 11 corridas – Campeão: Denny Hulme
1969: 11 corridas – Campeão: Jackie Stewart
1971: 11 corridas – Campeão: Jackie Stewart
1968: 12 corridas – Campeão: Graham Hill
1972: 12 corridas – Campeão: Emerson Fittipaldi
1970: 13 corridas – Campeão: Jochen Rindt
1975: 14 corridas – Campeão: Niki Lauda
1980: 14 corridas – Campeão: Alan Jones
1973: 15 corridas – Campeão: Jackie Stewart
1974: 15 corridas – Campeão: Emerson Fittipaldi
1979: 15 corridas – Campeão: Jody Scheckter
1981: 15 corridas – Campeão: Nelson Piquet
1983: 15 corridas – Campeão: Nelson Piquet
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