Sauber 50 anos: a história da equipe que é celeiro de futuros campeões da F1
Há 50 anos, surgia a equipe Sauber, que deixou seu nome na F1 como celeiro de futuros campeões
O que começou como uma aventura pessoa, há 50 anos, para Peter Sauber, em 15 de maio de 1970, acabou se tornando uma das instituições mais lembradas da Fórmula 1. Apesar de ter apenas uma vitória na categoria em sua história, a Sauber deixou sua marca na categoria por ser a porta de entrada para muitos futuros campeões.
O carro esportivo C1 (C de Christine, esposa de Peter), foi o primeiro veículo criado e registrado pela equipe PP Sauber AG, no campeonato suíço de especialidades e, com isso, construiu uma reputação devido às suas vitórias.
Mais tarde, Sauber estabeleceu seu nome no mundo dos carros esportivos ao lado da Mercedes-Benz, onde ele contribuiu para a promoção de Michael Schumacher, até sua equipe chegar na F1 na temporada de 1993, criando uma reputação no paddock de ser um homem com olhar clínico, encontrando os jovens talentos que mereciam uma chance.
"É uma ótima equipe, acho que Peter Sauber tem um ótimo olho para detectar jovens talentos", disse Sergio Pérez em entrevista ao Motorsport.com. "A equipe também herdou esse dom".
Para Checo, um momento especial que vem à mente com a Sauber é um que é compartilhado por outros pilotos, como Sebastian Vettel, que estreou na F1 com a equipe nos Estados Unidos em 2007: quando entrou no carro pela primeira vez.
"Minha melhor memória com eles é, sem dúvida, minha estreia", disse o mexicano, que, em 2011, recebeu a oportunidade da equipe suíça, o que significou uma quebra de 30 anos sem um piloto mexicano no grid da F1.
Pérez é um dos pupilos de destaque da equipe, com seus três pódios em 2012, o maior número da casa de Peter Sauber. Ele se juntou a Johnny Herbert e Heinz-Harald Frentzen, cada um com dois, assim como Kamui Kobayashi, Nick Heidfeld e Jean Alesi, com um cada.
O polonês Robert Kubica pode se considerar em outra esfera, tendo conquistado a única vitória da equipe no GP do Canadá de 2008, quando a equipe corria com o nome de BMW Sauber.
Apesar de não ter conquistado um pódio, Kimi Raikkonen também tem um lugar especial na equipe, por ser um exemplo claro do olhar clínico de Peter Sabuer.
Com apenas 23 corridas nas costas, os suíços apostaram nele e o levaram para a F1, de onde ele saltou para a McLaren e, em seguida, na Ferrari, onde conquistou o mundial de 2007, o último título de pilotos da Ferrari até aqui.
O último de seus legados para o grid da F1 é Charles Leclerc, criado sob o abrigo da casa de Hinwill e que agora é o piloto principal da Ferrari.
Embora o nome da Sauber não exista mais no grid da F1 após o acordo assinado com a Alfa Romeo, nos livros de história a equipe ficará por toda a eternidade como a equipe que permitiu aos novatos mostrar seu talento.
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