"Se a F1 nos rejeitar, será o pior momento de minha carreira", diz Mario Andretti sobre entrada em 2024

Campeão da F1 pediu que equipes e Liberty Media levem pedido da Andretti a sério

Mario Andretti

Foto de: Alexander Trienitz

Mario Andretti, campão da Fórmula 1, comentou sobre a tentativa de entrada da equipe Andretti, de seu filho Michael, no Mundial a partir de 2024. O ex-piloto pediu que a F1 e demais times levem a sério o pedido a proposta da marca americana afirmando que, caso seja esnobado, esse será o pior momento de sua carreira.

Após a tentativa de comprar a Sauber no ano passado ir por água abaixo, Michael Andretti protocolou oficialmente junto à FIA o pedido de entrada no grid da F1 a partir de 2024. A Andretti Global segue esperando uma decisão, enquanto tenta avançar em seu planejamento.

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Mas o projeto não encontrou o mesmo entusiasmo no grid da F1. Apenas Alpine e McLaren se mostraram entusiasmadas com a entrada, enquanto as demais temem que a chegada de mais uma equipe possa reduzir a receita de todas, devido à diluição do fundo de prêmios da categoria. A própria F1 aparenta dar preferência a uma nova montadora.

Em entrevista ao podcast oficial do WTF1, Mario Andretti respondeu a perguntas dos ouvintes, dando mais detalhes sobre o projeto da equipe.

"Eles podem tornar isso tão difícil quanto eles queiram, e algumas vezes eu simplesmente não consigo acreditar que esse processo possa ser tão complicado. Mas eles precisam entender o quão sério somos, o quão comprometidos estamos. Não é algo de entrar e sair, é um compromisso de longo prazo com o investimento que faremos".

"Por favor, nos levem a sério. Isso é tudo que fazemos. Isso é o que amamos. Isso é tudo que fazemos em nossa vida profissional, então qual é o problema? Queremos estar no grid em 2024".

Michael, que lidera o projeto, chegou inclusive a criticar a atitude da categoria e das equipes com relação ao pedido da Andretti, chamando de "esnobe" e de um "clube de europeus". Mas Mario tem outra abordagem.

"Talvez se tivéssemos como falar com alguns chefes de equipe, talvez a situação mude. Não está muito claro para nós qual é a resistência deles no momento. Eu diria que as equipes e a Liberty são os maiores problemas".

"Seria a maior decepção de nossa vida no automobilismo, ficarmos de fora de algo que amamos, de algo que fazemos, algo que vivemos e respiramos. A F1 é onde meu amor pelo esporte nasceu. Se eles nos rejeitarem, será o pior momento da minha carreira", finalizou.

 

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