Verstappen: calendário de 22 corridas da F1 causará divórcios
Piloto holandês da Red Bull pondera que aumento no número de provas será especialmente ruim para os mecânicos

O calendário de 2020 da Fórmula 1 terá 22 corridas, marca recorde na história da categoria. Entretanto, o alto número de provas não agrada a todos. E um dos que criticam a ‘correria’ do próximo ano é Max Verstappen, piloto da Red Bull. Uma das sensações da temporada 2019, o holandês ponderou que o aumento do número de etapas pode causar divórcios para os mecânicos das equipes.
"Não concordo com 22 corridas por ano", afirmou. "Acho que devemos escolher as melhores pistas. Sei que querem ganhar dinheiro, mas também precisam pensar nos mecânicos que estão nas equipes".
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"Eles chegam segunda ou terça-feira para construir tudo, enquanto os grandes chefes chegam no fim de semana e voam de volta para casa mesmo durante a corrida. Para eles, não é um problema, porque ficam afastados apenas por três dias”, ponderou Verstappen.
"Mas para a maioria das pessoas, são pelo menos cinco ou seis dias, e então eu nem estou reclamando por nós pilotos. É pelos mecânicos: eles podem ter um divórcio imediatamente se houver mais corridas", disse o vencedor de sete GPs da F1 (relembre abaixo).



































Sergio Pérez, da Racing Point, concordou com o colega. O piloto mexicano admitiu ainda que uma agenda mais movimentada é bem mais difícil agora que ele é um homem de família, com filhos e responsabilidades.
“Para nós pilotos é muito trabalhoso, mas estou mais preocupado com os mecânicos e os engenheiros. Acho que serão eles que ficarão bastante preocupados. Duvido que eles possam ter uma vida social com tudo isso”.
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