Wolff: Hamilton consolidou posição entre os maiores da história do esporte
O chefe da Mercedes ainda comentou sobre a estratégia de não parar o britânico nas voltas finais da prova
Após conquistar seu primeiro título da Fórmula 1 em 2008 com a McLaren, Lewis Hamilton faturou outros seis com a Mercedes nos últimos sete anos, sacramentando o hepta neste domingo na Turquia. E para Toto Wolff, o piloto "consolidou sua posição" entre os melhores da história do esporte.
Hamilton superou os problemas que a Mercedes enfrentou ao longo do final de semana e apostou em uma estratégia ousada de apenas uma parada para conquistar a vitória e o título, mantendo a invencibilidade desde que perdeu para Nico Rosberg em 2016.
Com isso, ele empata com Michael Schumacher como os maiores campeões da história do esporte, com sete para cada.
"Onde isso o coloca?" disse Wolff quando perguntado sobre a conquista de Hamilton. "Em termos de números, ele chega aos mesmos de Schumacher, além de ser o maior vencedor de provas e em poles".
"Hoje ele consolidou sua posição entre os maiores da história do esporte".
Wolff disse que vencer em uma temporada atingida pela Covid-19, com as restrições inevitáveis em seu estilo de vida, foi desafiador para Hamilton.
"Acho que foi muito difícil para ele ficar na bolha, dentro de seu apartamento com a Angela [sua fisioterapeuta], tentando garantir que ele terminaria o campeonato. Certamente não foi fácil".
"Mas o mais importante, e hoje ainda mais, é que mesmo que o resultado não significasse muito para o campeonato, ele manteve aquela fome. Ele não cometeu nenhum erro e provou o quão comprometido ele é, mantendo-se disciplinado, ficando em casa e vindo para cá, executando tudo perfeitamente".
Wolff disse que a equipe conseguiu gerenciar bem a corrida na Turquia, mantendo Hamilton na pista com seus pneus intermediários gastos. Todo mundo exceto Pérez, o segundo, voltou aos boxes para colocar um conjunto novo.
"Em termos de estratégia, foi o certo mantê-lo na pista, porque ele estava cada vez mais rápido e não havia razão para a troca. Sabíamos que o pneu estava bem e no final apenas que ficamos um pouco preocupados com a chuva, porque o pneu já havia virado um de pista seca, basicamente".
"Deixamos para ele escolher e ele optou por seguir, o que foi o certo. Os pneus tinham fases diferentes, começavam bem, tinham alguns problemas no meio e depois voltavam, mas alguns não tiveram isso, como Lance [Stroll] e Max [Verstappen]".
"Ele ficou e construiu uma vantagem em cima dos rivais quando importou e entender como que o pneu funcionava e como lidar com ele para tirar o máximo de performance e duração".
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