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Wolff isenta Maldonado. "Ayrton também seria punido várias vezes"

Diretor da Williams diz que atualmente pune-se bem mais e que, por causa disto, Pastor irá mudar sua forma de guiar

Pastor Maldonado em Monza

Mesmo tendo um ano muito inconstante na F1, estando sem pontuar desde a 5ª etapa, em Barcelona, quando conseguiu sua primeira vitória na carreira, Pastor Maldonado está com moral elevado dentro da Willians. Para minimizar sua fase cheia de punições e acidentes, o diretor executivo da Williams, Toto Wolff recorreu a nada menos do que o tricampeão Ayrton Senna em entrevista ao F1.com.

“Maldonado entende que está em uma situação difícil, mas tenho 100% de certeza que ele irá superá-la. Lembram do Ayrton Senna no começo da carreira? Ninguém queria tocá-lo. Naquela época não havia tantas penalidades como hoje, mas caso houvesse, Ayrton com certeza perderia 10 posições no grid muitas vezes”, comparou Toto, lembrando das recentes punições impostas a Maldonado. “Nós aceitamos todas as decisões que foram tomadas pelos comissários. Por causa delas, o Pastor deve mudar seu modo de dirigir e ele já aceitou isso. Estou certo de que veremos muitas corridas de sucesso dele no futuro”, considera Wolff.

Para o futuro homem forte da Williams, Maldonado sentiu o incidente que teve com Sergio Pérez em Mônaco, quando o venezuelano foi punido após fechar propositalmente o mexicano. “Ele teve um incidente estúpido em Mônaco e isso se tornou uma avalanche e acabou afetando seu desempenho. É um piloto um pouco cru ainda. Mas ele é um cara muito legal, isso é importante, mudará sua abordagem daqui para frente, já que não está mais na GP2”, completou.

Sobre Bruno Senna, Wolff disse que o brasileiro está lutando contra os anos em que ficou parado, sem pilotar. “Ele é muito inteligente e coloca muita pressão sobre si mesmo também. Ele tem um companheiro muito rápido e precisa seguir o mesmo caminho. Ele está tendo dificuldades por não ter tido uma base completa antes da F1, pois sua família não queria que ele competisse, mas se ele chegou à F1, é porque é bom”, comentou Wolff, que ainda não garante a dupla para o ano que vem. “É cedo para dizer. Estamos olhando a questão sobre todos os pontos de vista e iremos anunciar na hora certa”, afirmou.
 

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