Yamamoto pode ter papel junto à Red Bull na F1 no ano que vem

Red Bull e Honda estão em discussão sobre um possível papel na Fórmula 1 para Naoki Yamamoto na próxima temporada.

O bicampeão japonês de Super Fórmula estreou na F1 no início deste ano, pilotando uma Toro Rosso na primeira sessão de treinos no GP do Japão, para que a Honda pudesse colocar seu próprio piloto em sua corrida local.

Isso permitiu que ambas as partes avaliassem o desempenho de Yamamoto. A impressionante estreia e sua elegibilidade para uma superlicença tornaram possível que ele assuma um papel na próxima temporada, embora não esteja claro se isso seria para as equipes da Red Bull ou para algo específico da Toro Rosso.

O diretor da Honda na F1, Masashi Yamamoto, disse ao Motorsport.com: "Confirmamos que estamos conversando sobre ele com a Red Bull e Helmut Marko”.

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"Temos uma oferta muito boa, mas essa não é apenas uma decisão da Honda ou da equipe, temos que conversar com o próprio Naoki, é claro."

"Ele está participando de categorias diferentes também. Isso ainda está em andamento."

A Honda esperou mais de uma década para que um de seus pilotos corresse na F1, com Takuma Sato sendo o último em 2008.

Os pilotos juniores que a Honda colocou na Fórmula 2 nos últimos anos não alcançaram os resultados necessários para avançar para a F1, mas o fabricante ainda vê valor ao estabelecer uma oportunidade com a Red Bull para os melhores membros de seu programa de pilotos.

"É claro que é uma coisa muito boa para a Honda formar uma base para futuros jovens pilotos japoneses", disse Masashi Yamamoto. "Isso dará uma boa influência aos jovens pilotos atuais que temos e a outros pilotos japoneses".

Yuki Tsunoda, cotado para a Fórmula 2 na próxima temporada, é a perspectiva mais brilhante da Honda na escada da F1.

O piloto de 19 anos conquistou uma vitória e terminou no top 10 do novo campeonato da FIA F3 em sua primeira temporada de corridas na Europa.

Tsunoda é muito mais jovem do que os pilotos mais consagrados da Honda, como Nobuharu Matsushita, que corre na F2 e ainda não tem pontos suficientes para uma superlicença depois de quatro anos no nível F2/GP2 e um ano na Super Fórmula.

Com três triunfos neste ano - sendo a glória no GP da Áustria a primeira vitória da Honda na F1 desde 2006 -, a montadora nipônica voltou ao caminho das glórias na categoria máxima do automobilismo mundial.

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