F3: Caio Collet finaliza temporada 2021 no top-10
Entre os 19 estreantes, brasileiro foi o segundo melhor no campeonato 2021
A última prova da temporada 2021 da Fórmula 3 não teve o final esperado para Caio Collet, de 19 anos. Neste domingo (26), o piloto envolveu-se em um incidente ainda na segunda curva, após a largada, e foi obrigado a abandonar a disputa em Sochi, na Rússia.
Foi o segundo abandono do piloto em sua temporada de estreia na categoria com a equipe holandesa MP Motorsport. Apesar de ficar fora dos pontos, o brasileiro encerra o campeonato no top-10, em nono lugar entre os 30 pilotos da F3. Entre os 19 estreantes de 2021, Collet foi o segundo melhor.
Com três pilotos estreantes, a MP Motorsport também conseguiu um importante salto de desempenho, terminando o campeonato em quarto lugar entre as equipes, após ter ficado em sexto no ano passado.
Nas 19 provas, Collet foi ao pódio em duas (terceiro lugar em Barcelona e Paul Ricard) e somou pontos em 12 corridas (foram nove top-5), finalizando a disputa com 93 pontos.
O final de semana em Sochi, que começou com o brasileiro liderando os treinos livres, teve Collet em oitavo no classificatório e quinto colocado na corrida 1, também realizada na sexta-feira (24). No sábado (25), em virtude da forte chuva que caiu na pista, a segunda prova da temporada foi cancelada.
Na última corrida do ano, Collet partiu da oitava posição, mas na segunda curva envolveu-se em um acidente e foi obrigado a abandonar. A vitória ficou com o australiano Jack Doohan, que garantiu o vice-campeonato, seguido pelo dinamarquês Frederik Vesti e o francês Clement Novalak. O norueguês Dennis Hauger, que conquistou o título por antecipação na sexta-feira, foi apenas o 24º.
“Cometi um erro na largada, fui um pouco ansioso e tentei achar um espaço onde não havia. Uma pena terminar a temporada assim, mas temos de seguir e aprender com os erros”, lamentou Collet, que é integrante da Alpine Academy.
“Foi um ano de altos e baixos, em que não conseguimos ter sempre a performance esperada. Nos classificatórios, estávamos sempre entre os seis, cinco primeiros, mas faltava um pouco para estar entre os três. Por outro lado, não estávamos tão mal, para terminar em 10º ou 12º, o que com a inversão do grid poderia ter ajudado para largar na frente em algumas provas”, lembrou.
“Mas foi um ano de aprendizado. Perdi algumas oportunidades, cometi alguns erros, mas gostaria de agradecer aos meus patrocinadores e a todos que me proporcionaram mais um ano nas pistas. Sou muito privilegiado por estar aqui, fazendo o que eu faço e vamos ver como as coisas se projetam agora para 2022”, completou o brasileiro.
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