Crutchlow: Honda está "um passo atrás" novamente
Cal Crutchlow vê Honda novamente com dificuldades em relação às rivais após primeiras sessões de testes de pré-temporada
A Honda está um passo atrás mais uma vez. Quem diz é Cal Crutchlow, piloto da LCR, time sátelite da fabricante japonesa. Durante os testes de pré-temporada em Sepang, na semana passada, a Honda buscou trabalhar em uma nova versão do motor para 2017, processo que foi atrapalhado por dificuldades com a eletrônica.
Os pilotos da marca nipônica compararam o motor testado em Valência, no final do ano passado, e a atualização levada para a Malásia. Agora, a Honda tem uma decisão a tomar em relação a qual variante será utilizada daqui para a frente.
Marc Márquez foi o terceiro mais veloz no combinado dos três dias em Sepang - posição melhor do que há um ano, quando a central eletrônica padrão foi introduzida. Ainda assim, Crutchlow considera que a Honda não está em uma situação ideal.
"Tive muito tempo com o motor novo no último dia de testes e foi bastante positivo - mais do que no dia anterior, quando estávamos mais concentrados em entender como conduzir a moto. Eu, Marc e Dani (Pedrosa) fizemos alguns avanços e nosso ritmo não é tão ruim", disse Crutchlow, que terminou em nono no combinado dos três dias de testes.
"Estamos satisfeitos para o momento, mas temos muito trabalho a fazer, não há dúvidas sobre isso. Ainda estamos um passo atrás, nossa equipe e a Honda sabem disso. Creio que o próximo teste será mais complicado, não é tão simples conseguir partes novas ou fazer algo antes disso - é algo que acontecerá só no Catar", afirmou.
Com dificuldades no freio motor, Crutchlow revelou que voltou para a especificação de Valência na reta final do último dia, para comparar o rendimento de cada um especificamente neste aspecto.
"Tivemos muitos problemas com o freio motor e não conseguíamos parar a moto, perdendo cerca de três décimos somente nessa área", acrescentou.
"Voltei para o motor antigo no final do teste e foi difícil voltar a pensar em um modo anterior de pilotar, pois as características são diferentes e você precisa encontrar um caminho. Ainda há muito trabalho a fazer."
"De qualquer forma, é bom ver que Dani e Marc estão competitivos e estamos satisfeitos com o que estamos e com o que conseguimos aprender até agora", completou.
Reportagem adicional por Scherazade Mulia Saraswati
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