Márquez diz que ainda faltam ajustes na eletrônica da Honda
Apesar de terminar no topo da tabela de tempos no primeiro dia em Phillip Island, Marc Márquez diz que time japonês precisa acertar alguns detalhes da eletrônica que ainda não funcionam corretamente
Mais veloz no primeiro dia da bateria de testes de pré-temporada da MotoGP em Phillip Island, Marc Márquez ainda não está totalmente satisfeito com o ajuste da eletrônica da Honda.
Após os trabalhos desta quarta-feira (15), o atual campeão da categoria revelou que o time ainda não encontrou a configuração ideal e falta harmonia entre motor e eletrônica, o que não permite que ele se sinta confortável na pilotagem.
"Falta-nos algo em algumas áreas da eletrônica, especialmente com o motor. Não conseguimos fazer eles funcionarem em harmonia, é difícil de entender", disse.
"Eu ainda não me sinto confortável, mas isso parece acontecer porque estávamos acostumados com um tipo de motor por anos e com o novo você precisa mudar o estilo de pilotagem um pouco", afirmou.
"A conexão com o acelerador, com o motor, com a roda traseira - estamos trabalhando duro para entender melhor esses aspectos. O curioso é que os tempos de volta estão bons. Podemos melhorar, talvez não em termos de velocidade, mas para ficarmos mais confortáveis."
Márquez contou ainda que segue preocupado com as dificuldades de aceleração da moto, pois as características de Phillip Island mascaram tal deficiência.
"Aqui não temos problemas com a aceleração, que é nosso maior problema. No ano passado fomos rápidos aqui também, então ainda precisamos trabalhar."
Apesar das dificuldades, o espanhol busca conforto no fato de que os problemas têm características definidas, o que dá a Honda melhores chances de encontrar soluções antes da abertura do campeonato, no Catar.
"Se você tem um problema em uma curva e na seguinte outro totalmente diferente, você fica confuso. Mas temos os mesmos problemas em todas as curvas, o que vejo como positivo."
"Sei que precisamos ter paciência, pois temos muitas partes novas e leva tempo para ajustar. Por isso estou concentrado em pilotar e tentar passar o máximo de informações para os engenheiros. O mais importante é que eu consiga dar 100% no Catar", completou.
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