MotoGP: Na ausência de Márquez, decisão de Honda sobre atualizações aponta para saída iminente de Espargaró
Mas espanhol diz entender decisão da montadora, favorecendo um piloto com mais proximidade da fábrica
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Com Marc Márquez fora, possivelmente até o fim da temporada 2022 da MotoGP, devido à quarta cirurgia no braço direito, a Honda tomou uma decisão sobre as atualizações previstas para o hexacampeão que chamou a atenção, com as novidades indo para Takaaki Nakagami, da LCR, em vez de Pol Espargaró, da equipe oficial.
A decisão tomada pela montadora vem em um momento de dúvidas sobre o futuro de Espargaró com a equipe.
As novas partes, levadas para Mugello na semana passada, um braço oscilante e um chassi, foram colocados na RC123 de Márquez. Mas após o anúncio da nova cirurgia do espanhol, sem previsão de retorno, a Honda decidiu que as peças serão repassadas para o piloto da equipe satélite.
Na quinta, Espargaró disse: "Na última corrida, Marc estava testando um novo chassi e braço oscilante, especialmente essa última parte teve melhorias, mais do que o chassi, e a decisão da Honda foi de repassá-las a Taka, que também é piloto de fábrica".
"Continuarei lutando com as ferramentas que tenho, assim como tem sido desde o começo da temporada".
Espargaró disse que aceita a decisão da Honda de entregar as peças a um piloto de equipe satélite, dizendo que "é preciso perguntar para quem está no comando, não é minha função".
"Não é meu papel perguntar isso. A Honda tomou a decisão e eu acato. Sou um piloto e tenho que guiar o mais rápido possível. É isso que tento fazer todo fim de semana. As decisões sobre quem recebe o material ou desenvolve a moto são tomadas pela Honda".
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Pol Espargaro, Repsol Honda Team
Photo by: Gold and Goose / Motorsport Images
"Claro, eu quero as novidades na minha moto para melhorar, especialmente porque não estamos bem. O que se quer é várias novidades para dar a volta por cima, e isso não está acontecendo. Temos apenas um novo chassi e braço oscilante, que ficarão com Taka".
"O que estou dizendo, e não estou falando bravo nem nada, é que é uma decisão da Honda, que eu aceito. Eu guiarei o máximo possível com a moto que tenho".
Apesar disso, Espargaró disse que ainda se sente "amado pela Honda" e segue "totalmente comprometido com a marca até o fim do ano e, quem sabe, uma renovação".
"Mas essa é a situação e a aceito perfeitamente. Taka é um piloto rápido, e é válido também fazer esse tipo de coisas, ele tem mais ligação com a fábrica do que eu, então entendo que ele tenha a oportunidade de testar as novas partes".
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