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No Brasil, Márquez lembra cumprimento de Rossi: “relação de respeito”

Espanhol fala sobre vitória na Argentina e momento antes do pódio em que foi cumprimentado por rival italiano

Alex Barros, Fausto Macieira e Marc Márquez

Foto de: Gustavo Lima/Motorsport.com

Um ano depois do GP da Argentina de 2018, quando acabou se tocando com Valentino Rossi e o derrubando, Marc Márquez e o italiano protagonizaram uma cena bonita após o GP em Termas de Rio Hondo. O italiano, que no último ano se recusou a cumprimentar Márquez no GP de San Marino em virtude do acidente na Argentina, ofereceu sua mão para felicitar o espanhol após sua vitória.

Márquez aceitou o cumprimento de Rossi, segundo colocado na corrida, e lembrou do momento na manhã desta terça-feira durante evento de sua patrocinadora em São Paulo.

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“Bom, aconteceu o que aconteceu (entre nós no passado)”, disse.

“O que eu aprendi é que com um rival com o qual você joga o campeonato é muito difícil ter uma relação de amizade, porque é o rival. Se você tem uma relação de amizade, conta tudo para alguém. E para um rival você não quer contar nada.”

“O importante é ter uma relação de respeito. Acontecem coisas na pista? Sim. Cometemos erros, fazemos coisas com a cabeça quente. Mas todos podemos nos respeitar.”

“Com Valentino, eu nunca tive problema para dar a ele a mão. E na Argentina ele me felicitou e deu a mão, e acho que isso é o melhor para o esporte em geral. Mas na pista sempre teremos uma rivalidade, mas o correto é sempre sermos profissionais.”

Márquez também disse que vê Andrea Dovizioso da Ducati como seu principal opositor na luta pelo título, não Rossi.

“Estamos muito no início, na temporada nós temos muitas corridas”, seguiu.

“A vitória na Argentina foi muito fácil, e durante o ano não vai ser assim. Mas mais forte eu vejo o Dovizioso. Ele já vem de dois anos que acumulou muita experiência e foi muito rápido.”

“A Yamaha com Valentino não está tão constante, mas pode andar bem. Mas o curioso é que a cada ano os nomes são os mesmos: no ano passado terminamos o ano com Valentino, Dovi e eu no top-3 e agora começamos igual.”

O espanhol também comentou a polêmica do defletor da Ducati, homologado pela Federação Internacional de Motociclismo (FIM) apenas porque o time italiano afirmou que era para fazer o pneu traseiro se arrefecido.

“Eu não entendo e acho que pouca gente entende.”

“Isso porque esta peça já mostrou que tem força aerodinâmica em freadas e acelerações, mas se você coloca a peça com outro nome, pode homologar. Se não diz que é pela aerodinâmica, pode homologar. É um vazio no regulamento que a Ducati soube usar e agora as outras montadoras precisam ir atrás.”

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