Entrevista

“É difícil fazer mágica”, diz diretor da Stock sobre crise

Maurício Slaviero acredita que campeonatos regidos pela Vicar estão se saindo bem mesmo com situação econômica desfavorável

Felipe Fraga - Velopark - domingo
Maurício Slaviero
Felipe Fraga
Felipe Lapenna
Rubens Barrichello
Galid Osman em Goiânia
Daniel Serra - Corrida 1 - Velopark
Valdeno Brito - Corrida 2 - Velopark
Largada - Corrida 1 - Velopark
Thiago Camilo - Velopark - domingo
Átila Abreu - Velopark - domingo

O diretor geral da Vicar, empresa que promove e organiza a Stock Car, Maurício Slaviero, crê que a categoria e todos os outros campeonatos que fazem parte do evento estejam contornando de maneira bastante exemplar a crise econômica que o Brasil tem passado desde o último ano.

Mesmo com três equipes (Boettger, Mico’s e RZ) ficando pelo caminho, ele acredita que as soluções encontradas foram as melhores possíveis para manter o grid saudável.

“Acho que temos de tentar fazer o melhor e acho até que estamos superando as expectativas”, falou com exclusividade ao Motorsport.com.

“Um grid com 28 carros é maravilhoso em qualquer lugar do mundo. E mesmo as nossas outras categorias se mantiveram: o Marcas tinha 18 carros no ano passado e neste ano continua com 18. A Fórmula 3 veio com 14 carros para Santa Cruz do Sul. No ano passado, a média era essa. Acho que de um modo geral a coisa está até um pouco melhor do que poderíamos imaginar neste cenário.”

“Mas, como tudo no Brasil, quem disser que não está vivendo um momento difícil vai estar mentindo. É difícil um segmento no Brasil hoje que não esteja em dificuldade ou passando por reestruturação.”

“É difícil fazer mágica”

A Vicar foi a responsável por diminuir os finais de semana da Stock Car em 2016 em nome da economia. Quatro etapas (as no Rio Grande do Sul e em Londrina) não terão ação de pista na sexta-feira. Para Slaviero, a decisão foi correta, mesmo com chefes de times defendendo que a empresa deveria atacar em áreas como motor e pneu para realmente economizar valores significativos.

“Quando você vai fazer um trabalho de economia, tem de atuar em todos os aspectos”, disse.

“Nas coisas pequenas, que dão uma diferença mínima, e nas coisas maiores. Quais são os maiores custos que uma equipe tem? Pessoal, logística e aí pneu e motor. Isso é assim em todos os lugares do mundo. Não adianta só trabalhar no mais caro, não dá para cortar mecânicos, por exemplo.”

“Talvez a economia de um final de semana de dois dias apenas não seja tão grande, mas ela precisa ser encarada com um conjunto de coisas que estamos fazendo.”

“Temos algumas coisas que ainda estamos vendo. É difícil falar agora, mas estamos estudando coisas. Mas é muito difícil de fazer mágica.”

Ele garante que todos os times foram ouvidos na elaboração das medidas de cortes de custos. “Obviamente unanimidade nunca vai existir, mas estamos todos trabalhando em conjunto neste aspecto. Buscamos o que a maioria acha importante.”

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