Alonso defende que melhora da Ferrari veio para ficar
Espanhol lembra que carro foi o mais rápido no trecho de alta velocidade em Silverstone, em que as novas regras pouco influíam
Mais do que a vitória em si, Fernando Alonso está animado com o bom rendimento da Ferrari em Silverstone. Para o piloto, a melhora é reflexo direto das novidades que a equipe levou ao circuito britânico – e não um efeito colateral das mudanças nas regras dos difusores soprados.
“Cada corrida tem sua própria história e sabemos muito bem como quantas coisas podem mudar de uma pista para a outra. Houve definitivamente melhorias no carro, o que significou que ele estava muito mais fácil de guiar e parece bem mais grudado no chão, especialmente nas curvas de alta. Isso quer dizer que temos mais pressão aerodinâmica, área em que perdíamos mais para nossos rivais. No entanto, não acho que as mudanças no mapeamento do motor foram um fator: éramos os mais rápidos especificamente na parte da pista onde você praticamente não freia, o que significa que é o carro que está indo bem”, afirmou em material distribuído pela equipe.
Explicando o ponto de vista do espanhol, as restrições no uso dos gases adotadas em Silverstone foram apenas nos momentos em que o piloto não está com o pé no acelerador, ou seja, o principal prejuízo é de estabilidade nas freadas.
Mesmo feliz com o carro, Alonso ainda não se coloca diretamente na briga pelo campeonato. Mas reconhece que vai arriscar para roubar pontos do líder Sebastian Vettel.
“Essa vitória não vai mudar nossa abordagem em relação às próximas corridas. Temos de ser realistas, porque estamos a 92 pontos do líder e é uma diferença muito grande! Vamos atacar as corridas uma a uma, tentando ganhar o máximo possível. Isso vai envolver assumir mais riscos e talvez paguemos um preço alto por isso, mas não há alternativa.”
O espanhol reviveu os momentos por que passou antes da prova de Silverstone, quando fez uma demonstração com o carro com que Froilán González venceu o primeiro GP para a Ferrari em 1951 e afirmou que os pilotos da época, além de talentosos, eram “mais malucos” que os de hoje.
“Desde que cheguei na Ferrari, houve coincidências incomuns entre minhas vitórias e momentos especiais. Por exemplo, minha estreia, no Bahrein, e minha primeira corrida em Monza com a Scuderia. Agora veio essa vitória, sessenta anos depois do feito de González. Espero que venham muitos outros momentos como estes!”
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