Alonso se diz mais concentrado na McLaren que em Massa
Largando atrás do companheiro pela terceira vez no ano, espanhol aposta na largada e na estratégia para superar ingleses
Sem saber como será o ritmo de corrida da Ferrari em relação aos rivais, especialmente depois da surpreendente degradação de pneus de Cingapura, Fernando Alonso se diz mais concentrado em tentar superar as McLaren do que o companheiro Felipe Massa, que larga a sua frente pela terceira vez no ano.
Quinto colocado, como em “90% das corridas”, Alonso lembra que o ritmo de corrida da Ferrari não tem sido bom.
“Nas últimas corridas, parece que demos um passo atrás no domingo, o que costumava ser nosso ponto forte. Foi assim em Spa, Monza e Cingapura. Tomara que amanhã não seja assim e possamos ter uma boa largada.”
Perguntado se sua meta seria superar Massa na largada, o espanhol afirmou que são as McLaren que estão em sua mira.
“Se tudo ocorrer normalmente, é muito difícil ultrapassar Felipe na largada porque os dois carros largam igual. Se largarmos bem, como nas últimas corridas, temos a clara oportunidade de passar as McLaren, tanto Felipe quanto eu. Estou bastante otimista em relação à largada, mas mais centrado nas McLaren do que em Felipe em si.”
“Esses quatro ou cinco décimos que foram mais rápidos hoje e durante todo o final de semana, creio que podem manter da primeira à última volta, o que tornará difícil os ultrapassar.”
Outro fator que preocupa o piloto da Ferrari é a degradação de pneus. Afinal, o que costumava ser o ponto forte do 150º Italia parece ter evaporado nas últimas provas.
“A estratégia também será importante. São esperadas muitas paradas nos boxes, então temos de aproveitar qualquer oportunidade que nos deem os dois McLaren e Vettel, que são os três candidatos ao pódio por terem sido os mais rápidos durante todo o final de semana.”
“Espero que a degradação seja igual a de nossos rivais e não como em Cingapura porque o aconteceu lá foi resultado de escorregar as rodas. Aqui, tem mais a ver com o apoio, portanto vamos ver se voltamos a ter uma degradação mais normal e voltamos a ser competitivos, como fomos durante o ano, nesse aspecto.”
Alonso minimizou o efeito de sua saída de pista na primeira tentativa no Q3, que o obrigou a abortar a volta.
“Quando saí da pista na primeira tentativa estava quatro décimos melhor que minha volta do Q2 e, na segunda, cinco. Portanto, não acho que influiu muito porque não teria conseguido ser mais rápido de qualquer maneira.”
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