ANÁLISE F1: Entenda como Red Bull 'burlou' regras com carro de 2023

Equipe pode ter encontrado brecha no regulamento no que tange ao tempo no túnel de vento e, assim, conseguiu atualizar o modelo RB19; saiba mais

Red Bull Racing RB19 sidepods inlet comparison

Foto de: Giorgio Piola

Atual campeã de construtores da Fórmula 1, a Red Bull tem menos tempo de túnel de vento que as equipes rivais e, além disso, teve uma restrição extra no que tange ao uso da importantíssima 'ferramenta'.

Por causa da infração ao teto de gastos de 2021, descoberta em 2022, o time taurino tem 10% a menos de tempo de túnel de vento em relação ao pouco que já poderia explorar neste ano em função do título entre as escuderias no ano passado.

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De todo modo, a Red Bull construiu um RB19 dominante para 2023 e, com ele, Max Verstappen ruma para o tricampeonato consecutivo na F1, ainda que o holandês tenha sido batido pelo rival britânico Lewis Hamilton, da Mercedes, na classificação para o GP da Hungria deste domingo.

Em Hungaroring, aliás, a equipe da marca de energéticos tem atualizações, com destaque para um novo conceito de sidepod, além de outras novidades. Mas como o time anglo-austríaco consegue 'renovar' tanto seu RB19 em pleno fim de julho se enfrenta tamanhas restrições de túnel de vento?

Mesmo com tempo limitado para usar tal ferramenta, limitação que também se aplica ao CFD (túnel de vento virtual), a equipe técnica da Red Bull, liderada pelo genial engenheiro britânico Adrian Newey, conseguiu aprimorar o carro através de, ao que tudo indica, uma 'brecha' nos regulamentos.

É o que sugere o jornalista Sam Collins, da F1TV: “A estratégia da Red Bull é muito interessante, eles realmente estudaram o livro de regras detalhadamente e isso fez toda a diferença. Ao alterar o design dos sidepods, eles também modificaram toda a estrutura interna abaixo deles".

"Isso inclui resfriadores, radiadores, trocadores de calor e tudo relacionado ao resfriamento da unidade de potência", seguiu o inglês em análise feita ao serviço de streaming oficial da categoria máxima do automobilismo mundial.

"O interessante é que, de acordo com as regulamentações, ao mudar essas partes e desenvolver novos radiadores e dutos, isso não entra na contagem do tempo alocado para túnel de vento e CFD. Portanto, a equipe teve total liberdade para se aprofundar nesse aspecto”, explicou Collins.

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