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Após temporada mais longa da história, pilotos reconhecem cansaço

Webber pede mais provas na Europa e vê 18 GPs por ano como número ideal; Senna reclama de longos períodos na Ásia

A temporada 2012 da Fórmula 1 foi a mais longa da história da categoria, com 20 provas. Foram oito GPs na Europa, oito na Ásia, três na América e um na Oceania, mesma maratona por que pilotos e equipes passarão ano que vem. E a tendência, de acordo com Bernie Ecclestone, é que cada vez mais a categoria se afaste das provas européias e busque novos – e longínquos – mercados.

Para o piloto da Red Bull, Mark Webber, o atual número de 20 provas é o limite, ainda que haja a expectativa da estreia de dois GPs em 2014 – em Nova Jersey, evento inicialmente programado para 2013, mas que foi substituído por uma prova europeia, entrando no lugar de Valência, na Espanha; e na Rússia.

“É o limite. As pessoas falam da Nascar, que tem um calendário longo, mas lá você corre em um país. Além das viagens, precisamos estar em forma e magros da primeira semana de fevereiro até a última de novembro. É uma temporada longa”, admite. “Faz parte da questão de ser um profissional e eu compreendo isso. Não estou chorando. Mas quando você tem um programa tão extenso, diferentes fusos horários para todos na equipe, é difícil.”

Para Webber, a questão não é trabalhar mais, pois hoje não há muitos testes durante a temporada – em 2012, ocorreu apenas um, em Mugello, na Itália, em maio – mas viajar para lugares mais distantes.

“No passado, tínhamos 16 corridas, mas muito mais testes. Por outro lado, eram dez corridas na Europa. Agora temos poucas provas na Europa, quase nenhum teste, muitas corridas em lugares longe e não subestime o trabalho que temos de fazer no simulador. Acho que o ideal seria 18. E mais provas na Europa.”

Questionado pelo TotalRace, Bruno Senna prefere não se meter na discussão sobre o número de provas, dizendo que  “o limite é o Bernie que tem de decidir”, mas reconhece o cansaço, principalmente quando há uma sequência de provas asiáticas.

“Se for bem planejado, se você não fizer viagens tão longas o ano inteiro, é possível fazer tantas corridas, como ocorreu neste ano. Mas é claro que, às vezes, você fica cansado, principalmente quando faz uma sequência de duas ou três corridas fora da Europa e tem de ficar mais de um mês fora de casa. Este ano foi cansativo para todos, mas todo mundo acabou bem.”

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