Barrichello relembra momentos marcantes nas viagens pelo mundo
Em 2011, brasileiro curtiu pratos típicos, futebol com os filhos e ainda passou por um susto logo antes do primeiro GP
Em uma temporada de F-1, um piloto não só disputa 19 provas, como também visita 19 países – e tem muitas histórias para contar. Rubens Barrichello, mesmo em seu 19º ano na categoria, por pouco não passou por uma situação inusitada: correu o risco de não conseguir chegar a tempo para a primeira corrida do ano, na Austrália.
“Pela primeira vez em 19 anos meu avião não decolou. Fiquei preso na Argentina, onde havia uma greve no aeroporto e nenhum voo podia sair. Cheguei na Austrália na quarta à noite, então sofri bastante com o fuso!”, lembrou em retrospectiva da revista da Williams. “Depois fomos para a Malásia e a China, provas nas quais um velho amigo me acompanhou. Ele amou a Malásia, mas disse que o tráfego era tão ruim na China que eu teria de arrumar outra companhia.”
Já na Turquia, na estreia de seu novo motorhome, Rubens só estranhou que a TV via satélite só pegava canais brasileiros e nenhum europeu. Mas o piloto fez festa mesmo no Canadá, onde contou com a presença da família.
“Montreal é a corrida para a qual todos meus amigos querem ir. Eles fazem festa e eu corro. É uma prova muito boa, com um ótimo clima. As pessoas são muito acolhedoras e foi uma das provas em que marquei pontos, então tenho boas lembranças.”
Outra prova em que os filhos Eduardo e Fernando estavam presentes foi em Budapeste. “Jogamos futebol com o Nico Rosberg do lado de fora do motorhome e eles adoraram. Quando eles vêm para as corridas, é sempre especial – eles se divertiram e adoraram jogar com o Nico”, relembra.
A comida também faz parte das boas lembranças de Barrichello no difícil ano de 2011 para a Williams. O brasileiro elogiou os frutos do mar de Valência, a culinária italiana, mas nada supera as batatas fritas belgas.
“Sempre vamos para um ótimo restaurante na Bélgica – as batatas fritas são maravilhosas! Fico pensando em ir para Spa para comer as batatas, ainda que não possa colocar maionese porque fica muito engordativo.”
Outro ponto positivo da temporada foram os três dias em Tóquio depois do GP do Japão. “Amei a cidade. Fizemos muitas coisas, joguei golfe com um amigo e encontramos alguns colegas do paddock. Os japoneses sofreram muito neste ano, mas adoramos ir para lá todo ano.”
E, por fim, o GP do Brasil. “Quando vamos para o Brasil estou sempre feliz. As crianças estão sempre por perto e minha esposa Silvana diz que no final de semana ela tem de cuidar de três crianças. É uma maneira perfeita de terminar a temporada.
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