Carey "confortável" com negociação de novo Pacto de Concórdida da F1
Chase Carey está confortável com o andamento das negociações do novo Pacto de Concórdia da F1, afirmando que as novas diretrizes comerciais para as equipes serão "boas para todos"
Após a aprovação do novo regulamento técnico e esportivo da Fórmula 1 em outubro do ano passado, uma etapa importante separa a categoria de uma visão plena sobre como será o esporte a partir de 2021: o Pacto de Concórdia. O documento, que dita as diretrizes comerciais, está sendo debatido entre a categoria e as equipes.
Entre as propostas em revisão está uma distribuição mais justa de renda, com a intenção de ajudar a fomentar a competição na F1, se tornando algo mais sustentável para as equipes, além de diminuir a diferença de performance entre as equipes através de um teto orçamentário, que já foi aprovado.
Falando com o Motorsport.com em uma conferência em Baku, no Azerbaijão, o CEO e presidente da Fórmula 1, Chase Carey, deu uma atualização sobre a negociação do Pacto, afirmando que as propostas apresentadas têm o objetivo de beneficiar a todos.
"Temos propostas de acordo na mesa, e estamos confortáveis. Juntamos uma proposta que é justa para todos", disse Carey. "Estamos conversando com as equipes, e estão sendo conversas produtivas. Acho que o esporte ficará melhor para os fãs, para as equipes, para todos. Achamos que é um passo real na direção correta entre todas as possibilidades que falamos antes".
"Ainda não terminamos, mas estamos em um bom lugar, e queremos concluir isso. É para 2021, então obviamente ainda há tempo. Esse tempo todo tentamos fazer mais como uma parceria, entendendo todos os problemas. Pesamos eles, colocamos para todos o que achamos que é justo, e vamos fazer o máximo possível para finalizar o mais rápido possível e seguir com o que é mais importante: o crescimento do esporte".
Na semana passada, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, afirmou que há "alguns tópicos" que ainda precisam ser mais discutidos, chamando de um "trabalho em progresso".
Enquanto Carey não foca em resistências às propostas por parte das equipes, chamando elas de "conversas privadas", ele disse: "Acho que ouvimos a todos, tentamos trabalhar com todos. De algum modo, é assim que vamos para a pista em 2021".
Carey disse também que as propostas são apenas um primeiro passo para o futuro da F1 que será construído com o passar do tempo.
"Acho que nós dissemos o tempo todo que esse não é o passo final", disse Carey. "É um grande passo, mas apenas um passo. Sempre haverá mais para fazer. Acho que terão coisas que serão feitas que precisarão ser modificadas com o passar do tempo".
"Eu acho que é um passo importante para colocar o esporte em um patamar muito melhor como esporte, para a continuidade do esporte e para os fãs, mas é um processo contínuo. Claramente não será o fim. Posso garantir isso".
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