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De Senna a Bianchi: relembre o que mudou na segurança da F1

Desde 1994 muitas providências foram tomadas para evitar fatalidades dentro da Fórmula 1; veja quais foram

Jules Bianchi, Marussia F1 Team MR03 e Adrian Sutil, Sauber C33
Jules Bianchi, Marussia F1 Team MR03
Jules Bianchi, Marussia F1 Team
Adrian Sutil, Sauber F1 Team, observa a equipe de salvamento trabalhando após o acidente com Jules Bianchi, da Marussia F1 Team
Adrian Sutil, Sauber F1 Team, observa a equipe de salvamento trabalhando após o acidente com Jules Bianchi, da Marussia F1 Team
Jules Bianchi, Marussia F1 Team
Jules Bianchi, Marussia F1 Team
Jules Bianchi, Marussia F1 Team MR03
Jules Bianchi, Marussia F1 Team

Os últimos acidentes fatais na Fórmula 1 despertaram várias mudanças de regulamento a fim de aumentar a segurança na categoria. Confira algumas delas:

Barreiras: Além das grandes e pavimentadas áreas de escape introduzidas com o tempo, a Fórmula 1 desenvolveu novas barreiras para proteger melhor os pilotos. Além de fixar os guard-rails no chão, as barreiras de pneus hoje em dia são envolvidas com uma tira de borracha forte, para evitar que os carros penetrem facilmente.

No entanto, nos últimos anos, um novo tipo de barreira, a TecPro, começou a ser introduzida. Esta barreira é envolta de por uma chapa metálica de polietileno com espuma de alta densidade no interior. A proteção é mais segura que os pneus, porém não há uma grande diferença em termos de sua eficácia na absorção de impacto.

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Segurança do piloto: Em 2003, a F1 instituiu o uso do HANS (suporte de cabeça e pescoço) para evitar movimentos bruscos da cabeça dos pilotos em grandes choques. Após o acidente de Massa na Hungria em 2009 – no qual foi acertado por uma mola de outro carro na cabeça – o capacete foi bastante reforçado. Existem agora duas camadas de fibra de carbono e uma de Kevlar envolvendo o piloto, além da adição de Zylon na viseira. O material é 1,6 vezes mais forte que o Kevlar.

Outra grande evolução na segurança do carro neste período foi a introdução de cabos para as rodas. Eles correm pelos braços de suspensão com o objetivo de fazer com que os pneus não se soltem durante acidentes.

Boxes: Desde o GP de San Marino de 1994, quando além das mortes de Senna e Ratzenberger, um incidente ocorreu envolvendo o italiano Michelle Alboreto, a F1 estabeleceu um limite para o pit lane. A velocidade mínima permitida durante corridas era 100 km/h até o GP da Alemanha de 2013, quando uma roda do carro de Mark Webber se soltou e acertou um cinegrafista. Desde então a velocidade máxima passou a ser de 80 km/h.

Em treinos esta velocidade é de 60 km/h, graças ao maior trânsito de mecânicos e integrantes dos times nos boxes.

Cockpit: Após os acidentes fatais do GP de San Marino em 1994, a FIA estabeleceu grandes mudanças para proteger mais os pilotos. O primeiro grande passo foi a introdução de encostos dos lados do cockpit com estofamento em 1996. Esta proteção foi aumentada em 2008, um ano após Coulthard passar por cima do carro de Wurz, rente à cabeça do austríaco durante o GP da Austrália.

A estrutura do monocoque também foi reforçada. A espessura mínima da parede do cockpit foi aumentada a partir de 2000. Uma camada a mais de Kevlar (utilizado em coletes à prova de bala) foi colocada. Hoje em dia, o piloto também tem luzes em seu volante que indicam bandeiras amarelas, vermelhas, azuis e Safety Car para auxiliá-lo.

Safety Car Virtual: Utilizado pela primeira vez na última corrida, o GP da Grã-Bretanha, a medida tem como finalidade evitar que acidentes como o de Bianchi aconteçam daqui para frente. Quando o “VSC” entra em ação, os pilotos devem diminuir sua velocidade a um mínimo que lhes é informado pelo volante. A ideia é acabar com a subjetividade das bandeiras amarelas simples, quando não há controle direto sobre a velocidade dos pilotos.

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