Depois de ter cargo ameaçado, chefe da Ferrari explica como rumores afetam as equipes de F1
Frédéric Vasseu pôde se sentir "realmente irritado" com os boatos sobre seu futuro; ele também vê nessas especulações uma força da rival McLaren.

Devido ao desempenho abaixo do esperado da Ferrari em 2025, houve muitos rumores sobre o futuro do chefe da equipe, Frédéric Vasseur, nas últimas corridas antes da pausa. Seu cargo estava supostamente sob pressão, o que manteve os ânimos acirrados em Maranello, mas finalmente a Scuderia confirmou, antes do GP da Hungria de Fórmula 1, que um novo acordo plurianual havia sido acertado. Assim terminou aquele período barulhento, com o qual Vasseur certamente não estava feliz.
"Os rumores causaram a turbulência - eles não vieram de mim, mas da mídia. Nem a Ferrari nem eu nos pronunciamos", disse Vasseur à Auto Motor und Sport. "Mas, hoje em dia, dificilmente se pode evitar tais interferências. Não quero colocar todos os jornalistas no mesmo saco, mas a Internet tornou as reportagens muito mais agressivas. Há uma pressão constante para gerar cliques. Quando esses rumores surgiram no Canadá, fiquei muito irritado. Eles foram longe demais".
O francês continua: "Meu diretor técnico Loic Serra foi acusado de não fazer um bom trabalho, enquanto o carro para 2025 estava praticamente pronto quando Loic começou a trabalhar conosco".
De acordo com Vasseur, esses tipos de rumores, inclusive sobre o futuro de seus dois pilotos, Charles Leclerc e Lewis Hamilton, afetam a equipe. "Especialmente na Itália, onde as pessoas reagem emocionalmente. Sem todo esse barulho de fundo, minhas conversas com a Ferrari teriam sido muito mais rápidas", afirma o chefe da equipe. "Não se trata de mim. Essas coisas podem fazer com que as pessoas da equipe percam o foco".
Esse não é o caso apenas da Ferrari, de acordo com Vasseur. "Basta olhar para a Red Bull e ver o que aconteceu lá nas últimas semanas - tudo girava em torno de rumores sobre Max Verstappen", ele aponta para os rumores sobre uma possível mudança para a Mercedes, que Verstappen refutou na Hungria.
"E essa é exatamente a força da McLaren: eles conseguiram se manter completamente distantes de todas essas histórias e tensões. É por isso que, no ano passado, anunciei a chegada de Lewis [Hamilton] antes mesmo da temporada. Se eu tivesse feito isso entre Ímola e Monte Carlo, muitas pessoas teriam entrado em pânico. Mas, dessa forma, Carlos [Sainz] soube desde o início e pôde lidar com a situação antes que tudo se soltasse. Isso manteve seu foco em seu trabalho".
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