Diretor de provas da F1, Masi acredita que danos na barreira eram inevitáveis na batida de Grosjean
Michael Masi explicou também o processo de reconstrução da barreira, trocando o guard-rail por blocos de concreto
O diretor de provas da Fórmula 1, Michael Masi, afirmou que o nível de danos ao guard-rail na batida de Romain Grosjean no GP do Bahrein foi resultado da grande quantidade de energia envolvida no acidente, sendo algo inevitável pelas condições.
Após o contato com Daniil Kvyat, Grosjean bateu com força na barreira, a 221 km/h em um ângulo agudo, desfazendo as camadas do guard-rail e permitindo que o chassi fosse parar do outro lado, com metade do carro ficando do lado de dentro da pista.
Masi, que supervisionou a substituição das barreiras de metal por blocos de concreto antes da relargada, concordou que o incidente deixa lições que precisam ser aprendidas.
"A quantidade de energia que vimos, após estar ali no local, olhando tudo, há um limite no que aquilo pode aguentar", disse à Sky Sports. "Mas nós, como FIA, vamos olhar para tudo, conduzir uma investigação completa do incidente para ver o que podemos aprender".
"Seja segurança do carro, equipamentos dos pilotos, itens de segurança em um circuito, tudo que pudermos tirar disso".
Perguntado se o acidente foi uma "aberração", ele disse: "Acho que sim. Essa quantidade de energia precisa ir para algum lugar. Olhem para o carro - a célula de sobrevivência cumpriu sua função, mantendo o piloto seguro e intacto. O halo também fez, mas isso são observações iniciais".
"Vamos revisar o incidente, e ver se há algo para aprender a curto prazo. Mas certamente em termos de integridade das barreiras, vamos avançar já. O reparo que fizeram foi o mais eficiente possível, e o melhor que poderia ser feito naquela situação".
"O Circuito do Bahrein e como eles realizaram tudo de maneira profissional é um caso de olhar para o que tem ao redor e ver o que seria o ideal nas circunstâncias do momento. Eu já estive em diversas situações dessas na minha carreira, e você sempre aprende sobre o que dá e não dá para fazer".
Masi explicou que a principal razão para a barreira ser substituída por blocos de concreto para a relargada é que demoraria demais para garantir a integridade de novas placas de ferro, devido à escala do impacto na barreira e na área.
"Obviamente, o objetivo inicial era controlar o incidente. Assim que isso foi resolvido, iniciamos os reparos. Fui ao local para inspecionar e falei com os engenheiros do circuito sobre o que poderia ser feito".
"É preciso considerar cada circuito, cada tipo de terreno e mais. Então aqui, pela natureza, temos um solo arenoso. Então integridade estrutural é algo que precisa ser pensado. E vários lugares tinham barreiras de concreto disponíveis".
Masi elogiou todos os envolvidos com o incidente.
"O pessoal fez um trabalho incrível. E precisamos dar crédito onde ele merece com a resposta ao incidente. Falo de fiscais, nossa equipe médica com Alan van der Merwe e o Dr. Ian Roberts e o gerenciamento da prova. Não é apenas uma peça. São todos trabalhando juntos".
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