Diretor: Williams não pode deixar Bottas ir para Mercedes
Pat Symonds defende continuidade em time britânico: “você precisa ter um ponto de referência”
Diretor técnico da Williams, Pat Symonds diz que o time britânico precisa de todos os esforços para manter o finlandês Valtteri Bottas no time. Para ele, ter continuidade na equipe após a aposentadoria de Felipe Massa é de suma importância para ter um bom 2017.
Bottas é um dos pilotos cotados para substituir Nico Rosberg na Mercedes.
"As pessoas frequentemente subestimam a importância da continuidade em uma equipe", disse Symonds à Gazzetta dello Sport.
"O piloto é o elemento final necessário entre os engenheiros e os dados.”
"Você pode substituir um por outro, mas você precisa ter um ponto de referência. Isso será especialmente importante em uma temporada em que eles mudam as regras. Vamos ter Lance Stroll como um novato sem experiência na F1. Manter Bottas será crucial, perdê-lo teria um grande impacto na equipe".
Ferrari errada ao deixar James Allison ir
Symonds também disse ao jornal italiano que sua rival Ferrari cometeu um erro ao deixar o diretor técnico James Allison sair durante a temporada de 2016.
"Eu não conheço as questões internas, mas trabalhei muitos anos com James e tenho um enorme respeito por ele", acrescentou Symonds.
"Ele é um intelectual, um excelente engenheiro e um líder de equipe que traz as pessoas para trabalhar juntas. Acho que a Ferrari hoje seria melhor se ele ainda estivesse com eles."
O britânico crê que a nova estrutura horizontal da Ferrari, introduzida após a saída de Allison, não funcionará.
"Esta ideia não funciona, confie em mim", acrescentou. "A McLaren introduziu recentemente uma estrutura diferente da pirâmide, mas na F1 existem técnicos que têm opiniões fortes.”
"Há pessoas que sabem como trabalhar em equipe, mas também precisam tomar decisões individuais para indicar a direção a seguir. Ross Brawn foi ótimo nisso na Ferrari, como foi Rory Byrne. Eles devem ter um líder forte."
Symonds também revelou que a Ferrari tentou contratá-lo no passado, há dois anos.
"Sim, três vezes: a primeira foi quando (Ross) Brawn foi para a Ferrari em 1996", disse ele. "Mas eu era engenheiro-chefe da Benetton e estava prestes a me tornar diretor técnico, então não tinha como sair.”
"Depois em 2012, com Stefano Domenicali e, finalmente, em 2014, quando eu já estava na Williams. Mas em todos os momentos, por razões diferentes, eu sempre pensei que não era o lugar certo para mim.”
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