Domenicali afirma que entrada de nova equipe na F1 não é prioridade: "Não é realmente necessário"

A tentativa de Mario Andretti de entrar com uma equipe nova na Fórmula 1, provocou discussões sobre a possibilidade da presença de uma décima primeira equipe no grid. O CEO da categoria afirma que assunto não é prioridade nas discussões da F1

Stefano Domenicali, CEO, Formula 1

Foto de: Alexander Trienitz

O campeão mundial da Fórmula 1Mario Andretti, tem o desejo de integrar o grid da categoria em 2024, não como piloto, mas com um equipe própria. No entanto, o americano encontrou resistência por parte da F1. Em entrevista para a Sky Sports, O CEO da F1, Stefano Domenicali, afirmou que a categoria não vê o assunto como prioridade no momento, pois a F1 não precisa disso. 

Parte dessa resistência se dá também ao fato de que, com a chegada de uma nova integrante, o faturamento passaria a ser dividido entre 11 equipes e não mais 10. Por essa razão, as equipes atuais não demonstraram interesse nessa ideia, porque temem que a diminuição das receitas.

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Além do fator da divisão dos lucros, tem uma outra questão, também ligada ao dinheiro. A taxa para entrar na Fórmula 1 é de 200 milhões de dólares, o que pode ser um fator determinante para a entrada de novos times. A última equipe a entrar na Fórmula 1 foi a Haas, em 2016. Uma equipe que tem como origem justamente o Estados Unidos

Na entrevista, Domenicali afirmou que é preciso levar em consideração diversos fatores e avaliar o cenário.

"Como sempre, você precisa ser balanceado. Você precisa ver todas as coisas em volta da mesa.

"Ter mais pilotos... no fim das contas, tem sempre um limite que você pode ir.

"Adicionar uma ou duas [equipes], você pode ter mais vagas para os pilotos. Mas, nós precisamos ter a noção do que é bom para o esporte.

"Eu penso a respeito disso, que temos que fazer uma avaliação da sustentabilidade das equipes, uma estimativa para não ficar com muitas pessoas".

Embora a possibilidade da entrada de uma nova equipe possa representar mais vagas para pilotos e também mais competitividade, o dirigente afirma que a categoria já está nessa patamar.

"Eu diria que em termos de prioridade, isso não é realmente necessário na Fórmula 1 agora.

"Agora a Fórmula 1 é extremamente competitiva, mas você precisa ser muito forte em termos de finanças, em termos de competência e hoje isso é uma das questões cruciais, ter certeza de o sistema será estável por um longo período de tempo".

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