F1: Após pressão das equipes, limite do teto orçamentário aumenta
Comissão da Fórmula 1 anunciou nessa sexta-feira (8) na Áustria que o limite de US$ 140 milhões terá acréscimo de 3,1% para essa temporada
A Comissão da Fórmula 1 concordou em fazer um pequeno acréscimo ao limite do teto orçamentário nesta temporada por conta da economia global e as altas taxas de inflação. De US$ 140 milhões estipulados no regulamento, o montante vai subir para US$ 145 milhões.
As incertezas em cima da economia mundial dispararam após a invasão russa à Ucrânia a partir de fevereiro, causando uma grande inflação e gerando aumento excessivo aos fretes, o que fez uma série de equipes pressionarem para um aumento ao teto de gastos.
Nesta manhã na Áustria, a Comissão da F1 aprovou um aumento de 3,1% nesse limite orçamentário, como medida de correção à inflação – algo que contou com o apoio da F1, FIA e nove de dez times.
Um comunicado da F1 e da FIA declarou que as altas taxas de inflação desde o final do último ano causou “um risco de não cumprimento com o regulamento financeiro se ações não fossem tomadas”.
“Após consulta ao Comitê Consultivo de Financeiro nas últimas semanas, a FIA trouxe uma proposta à Comissão da F1 que foi aprovada por maioria, com o apoio da FIA, Fórmula 1 e nove das dez equipes.
A proposta reconhece um inesperado aumento de custos incorridos aos times em 2022, permitindo uma indexação de um acréscimo de 3,1% (que leva em conta o limite original de 3% de inflação já estabelecido nos regulamentos) e permitindo a composição dessa taxa a partir de 2023. Isso preserva o compromisso para o futuro de integridade ao regulamento financeiro”, destacou o comunicado.
No final de maio, a Ferrari alarmou que “não tem chance” de cumprir o teto de gastos se esse ano não fizessem um aditivo, enquanto Christian Horner, chefe da Red Bull, alertou que seria uma “catástrofe” acerca dessa crise.
Algumas das equipes pequenas estiveram mais relutantes em aceitar essas mudanças, com o chefe da Alfa Romeo, Frederic Vasseur, sugeriu que as grandes deveriam desenvolver menos os carros para ficar no limite.
Outra decisão deste encontro da Comissão da F1 é que foi aprovado para o próximo ano que a pré-temporada seja realizada fora da Europa, quatro dias antes do início do campeonato. No regulamento esportivo atual, o teste só pode ser em pistas europeias, a menos que a maioria das equipes concordassem mudar.
O Bahrein, que abrirá o campeonato do ano que vem, será o local desse teste de pré-temporada em 2023. Neste ano, as equipes andaram tanto no país do Oriente Médio quanto em Barcelona.
A Comissão também discutiu alguns detalhes para recolher o pessoal que trabalha no paddock, algo introduzido neste ano como parte da revisão do formato de corrida do final de semana.
"Em grande parte, isso foi um sucesso, e após a primeira metade da temporada foram identificadas várias áreas de melhoria, especialmente em relação ao período de parque fechado após a qualificação", diz o comunicado.
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