F1 deve negociar alteração no teto orçamentário para favorecer equipes pequenas

Mudança parece ter amplo apoio dentro do paddock e, dependendo do número de votos, pode entrar em vigor ainda em 2023

Sergio Perez, Red Bull Racing RB19, Fernando Alonso, Aston Martin AMR23, George Russell, Mercedes F1 W14, Carlos Sainz, Ferrari SF-23, Lance Stroll, Aston Martin AMR23, the rest of the field at the start

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

Enquanto a introdução do teto orçamentário no início de 2021 é amplamente visto como um sucesso ao reduzir as diferenças no grid, há algumas áreas em as equipes reclamam das restrições em excesso. Por isso, segundo apurado pelo Motorsport.com, a Fórmula 1 e os chefes devem iniciar uma série de discussões sobre potenciais alterações no regulamento.

Enquanto isso ajudou as equipes maiores a não ganharem rios de vantagem, há alguns aspectos que evitam uma evolução dos times menores, e esse deve ser o foco das negociações.

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Um dos assuntos que ganhou força nos últimos meses é o fato das equipes estarem bem limitadas quanto ao gasto de capital, impedindo a melhora da infraestrutura das sedes. Apesar dos times terem liberação para construírem novas fábricas, uma exceção específica foi colocada no regulamento sobre novos túneis de vento e investimentos necessários para a melhora dos equipamentos.

Isso significa que as equipes com a melhor infraestrutura no início da era do teto já possuem uma vantagem, enquanto aqueles que ficaram para trás em um primeiro momento se veem obrigados a tirar dinheiro da temporada para essas obras.

Porém, surgiu a informação de que discussões preliminares já estão em jogo para dar uma maior liberdade nesse sentido. Segundo apurado pelo Motorsport.com, o assunto esteve na pauta da última reunião da Comissão da Fórmula 1, com o chefe da Williams, James Vowles, defendendo as mudanças.

Com outras equipes apoiando, FIA e FOM estão abertas à negociação, com uma análise detalhada sobre mudanças potenciais entrando em pauta nas próximas semanas. Falando sobre o assunto, Vowles disse que é essencial para a saúde futura da F1 dar às equipes menores mais liberdade para melhorarem suas sedes.

"Pessoalmente acho que, se queremos uma meritocracia, precisamos da habilidade para que minha equipe possa alcançar as maiores, tendo os mesmos recursos".

Stefano Domenicali, CEO, Formula 1

Stefano Domenicali, CEO, Formula 1

Photo by: Sam Bloxham / Motorsport Images

Enquanto a ideia de mais liberdade no gasto pode ajudar principalmente as equipes pequenas, as maiores também são a favor da proposta, dependendo apenas dos pequenos detalhes. Para que o projeto seja aprovado para 2024, seria necessário o apoio de seis equipes, algo factível. Se tiver o apoio de oito, ela pode entrar em vigor ainda este ano.

Cléber Machado e o "hoje não, hoje não! Hoje sim..."

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