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"F1 deve repensar o erro dos motores híbridos", diz Horner

Formula 1 precisa repensar os motores híbridos para ganhar popularidade, defende chefe da Red Bull

Christian Horner, Red Bull Racing Team Principal in the FIA Press Conference
Red Bull Racing, Renault Sport F1
(L to R): Christian Horner, Red Bull Racing Team Principal with Bernie Ecclestone
Fans at the podium
Christian Horner, Red Bull Racing Team Principal
Max Verstappen, Scuderia Toro Rosso STR10, Sebastian Vettel, Ferrari SF15-T
Sebastian Vettel, Ferrari SF15-T
Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 Team
Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 W06
Christian Horner, Red Bull Racing Team Principal and Toto Wolff, Mercedes AMG F1 Shareholder and Executive Director in the FIA Press Conference

As montadoras se reuniram no sábado, em Abu Dhabi, para começar as discussões sobre o novo regulamento para 2017 e além. Há um consenso entre os chefes de equipe que a F1 precisa de uma grande alteração nas regras para ganhar popularidade como esporte.

Christian Horner, que correu o risco de ver a sua equipe deixar a categoria por não conseguir assinar com um fornecedor competitivo de motores para 2016, acha que a Fórmula tem muito a se transformar. Ele acredita que a crise foi exacerbada pelo fato de os times estarem defendendo os seus interesses particulares, ao invés de fazerem o que é melhor para o esporte.

"Eu acredito que quando se analisa a questão, as equipes têm falhado em encontrar soluções para os problemas que existem. E acho que o problema que existe na F1 são os diferentes interesses. Você tenta proteger o seu próprio time com os elementos em que se considera forte, para obter vantagem sobre a concorrência", disse.

"E eu acho que é aí que a F1 se perdeu nos últimos anos. A "fórmula de motores" que nós estamos hoje é sem dúvidas um erro. É cara. A tecnologia é fantástica, mas não estamos fazendo um grande trabalho de comunicação para isso. Acho que a questão central é pensar: o que a F1 quer ser?", afirmou.

Laboratório x entretenimento

Horner acha que a F1 tem muito trabalho a fazer em controlar os níveis de entretenimento, enquanto também garante a sua posição de "laboratório" da indústria automobilística.

"Eu certamente acredito que a Fórmula 1 deve ser focada no entretenimento. Deve ter um interesse tecnológico também, mas para isso precisamos que os donos e promotores do esporte se reúnam com os reguladores para decidir que tipo de produto querem, para que façam as regras em cima disso", disse.

"Eles devem vir com essas regras e colocá-las em frente aos times e dizer 'é isto que a F1 é e é isto que ela será no futuro'. Eles precisam contratar alguém com conhecimento para redigir as regras. E há boas pessoas que não estão empregadas nos times no momento, que são imparciais, que poderiam criar um regulamento que seria o ideal", afirmou.

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