F1: Equipes rebatem preocupações de Verstappen sobre carros "terríveis" de 2026
Bicampeão disse que estava preocupado com a chance da F1 lançar uma grande guerra de desenvolvimento em torno dos motores no novo regulamento
Recentemente, Max Verstappen chamou a atenção ao revelar preocupações com os carros de 2026 da Fórmula 1, afirmando que os planos para a nova geração eram "terríveis". Mas algumas equipes da categoria minimizaram os medos expressos pelo bicampeão sobre a categoria virar uma competição de quem teria o melhor motor de combustão interna.
O holandês pediu cautela à F1, temendo que o novo regulamento criaria uma "guerra de desenvolvimento massiva" entre as montadoras com um foco muito grande em torno dos motores, que passariam a ter igualdade de importância entre o motor de combustão interna e a potência elétrica.
Porém, Williams e McLaren, as duas equipes que, em teoria, ainda podem escolher qual unidade de potência vão utilizar em 2026, refutaram as sugestões de Verstappen, indicando ter fé de que sua fornecedora atual, a Mercedes, trará um pacote forte, com o chassi ainda tendo uma grande importância
"Temos uma ótima parceria com a Mercedes, então é bem difícil imaginar que eles vão errar, independente do regulamento final", disse Zak Brown, CEO da McLaren. "E é sempre uma combinação, não é, de piloto, chassi e unidade de potência para criar um carro competitivo. Então não acho que será diferente, independente desse regulamento, do próximo ou do próximo".
James Vowles, Team Principal, Williams Racing, in the Team Principals Press Conference
Photo by: FIA Pool
James Vowles, da Williams, concorda que uma montadora pode começar a nova era à frente das demais, assim como a Mercedes fez em 2014, mas insiste que isso deve se resolver logo.
"Acho que com qualquer mudança no regulamento de motores você pode vencer ou perder. A Mercedes fez um ótimo trabalho na passagem de 2013 para 2014. Provavelmente, se você olhar para os anos anteriores, tivemos fornecedoras que estavam um pouco à frente das demais, mas isso se resolveu rapidamente".
"Temos uma relação ótima com a Mercedes e uma longa história, e eles têm sido fortes no esporte há 20 anos. Minha visão é que, independente de quem você escolher, você forja uma aliança. Seria errado dizer que o chassi não terá um impacto nisso, porque no regulamento, que ainda está bem cru, ainda há muito potencial para ir melhor ou pior que seus competidores".
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