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F1 espera poder contar com público "na maioria" dos GPs em 2021

A diretora global de promoção de corridas da F1 falou que a categoria decidirá país por país, analisando a situação da pandemia nos territórios

George Russell, Williams FW43, Antonio Giovinazzi, Alfa Romeo Racing C39, Daniil Kvyat, AlphaTauri AT01, and Sergio Perez, Racing Point RP20

A Fórmula 1 segue esperançosa de que poderá contar com a presença de público "na maior parte" das corridas de 2021, mas julgará cada caso dentro das condições específicas do país e da pandemia no momento.

A diretora global de promoção de corridas da F1, Chloe Targett-Adams, citou a vacinação bem sucedida e as melhoras nas condições de controle da Covid-19 no Reino Unido como indicadores de que o GP da Grã-Bretanha pode ser realizado com presença de fãs.

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Porém, ela notou que seria errado afirmar que a presença de público será a norma no segundo semestre, porque os países estão enfrentando momentos diferentes da pandemia.

"Neste estágio, estou otimista que a maior parte da temporada tenha espectadores", disse Targett-Adams em uma videoconferência. "E acho que, obviamente, tudo dependerá de cada território. Olhe para o Reino Unido, estamos em um ponto mais positivo, com o governo fazendo um ótimo trabalho com a vacinação".

"Isso permite que planejemos com o organizador do GP da Grã-Bretanha em Silverstone. Junto com o feedback do governo, podemos imaginar a presença de fãs. Obviamente a capacidade ainda será determinada. E vamos seguir as diretrizes governamentais".

"Mas outros países têm uma trajetória diferente. Na minha mente, estamos olhando para um ano misto. E pode não ser uma construção gradual, com presença maior nos últimos trimestres. Vamos analisar cada corrida e a situação de cada território no momento".

"Mas acredito que, em geral, no final do ano podemos ter uma quantidade razoável, não grande, de pessoas nos locais, porque ainda estamos em uma pandemia e temos variantes desconhecidas".

Targett-Adams ainda disse que a F1 aprendeu lições no ano passado com as corridas que tiveram público.

"No ano passado, pudemos correr em Portugal e na Rússia com cerca de 30 mil fãs. Isso nos deu uma noção de como podemos garantir a segurança, porque essa segue sendo a prioridade número um".

"O distanciamento social seguirá. E temos que deixar claro ao trabalhar com os promotores e investidores que estamos incorporando essas características, porque se não não vai funcionar".

Targett-Adams ainda segue esperançosa de que a F1 poderá correr as 23 etapas planejadas.

"Estou animada e otimista com a temporada que temos. Obviamente há desafios, a pandemia ainda está aí. Mas já é um calendário diferente do que imaginávamos originalmente".

"Vamos ter a pré-temporada pela primeira vez em anos no Bahrein, e isso nos permitirá testar um modelo e um produto inovadores, construindo com o que estamos fazendo junto da equipe de transmissão, tentando criar um evento maior".

"Obviamente, com a pandemia, as coisas ficam mais desafiadoras na perspectiva de um evento ao vivo. E vamos começar a temporada no Bahrein, em vez da Austrália. Estamos conversando com as autoridades locais para garantir a realização do evento em novembro".

"Não é porque há uma pandemia que vamos parar de tentar fazer o que parece impossível".

Kimi Raikkonen fan in the grandstand

Kimi Raikkonen fan in the grandstand

Photo by: Charles Coates / Motorsport Images

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