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F1: Hamilton crê que Russell levará Mercedes de volta ao topo

Heptacampeão mundial vê a chegada do britânico como um acerto da equipe de Brackley

George Russell, Mercedes-AMG, Lewis Hamilton, Mercedes-AMG

Foto de: Steve Etherington / Motorsport Images

Lewis Hamilton e George Russell enfrentam sua primeira temporada como companheiros de equipe na Fórmula 1. Depois de longos anos ao lado do finlandês Valtteri Bottas, o sete vezes campeão mundial tem que lidar com um jovem piloto, faminto e rico em talento.

A primeira parte da temporada 2022 viu a Mercedes lutando devido a um projeto muito ambicioso, mas tão extremo que muitas vezes destacavam a rigidez do W13 e o principal problema enfrentado pela equipe em decorrência da ousadia da estrutura do carro: o salto. 

Mesmo com tudo isso, George Russell se destacou ao conquistar três pódios e chegar a 128 pontos em 11 corridas, 19 a frente de Lewis Hamilton com 109. Para ter uma visão completa da situação, será prudente esperar o fim da temporada, mas o início de Russell já é uma realidade. 

O menino que chegou após três temporadas na Williams já parece estar pronto não só para lutar com os melhores - e havia poucas dúvidas sobre isso - mas até mesmo para liderar a equipe e ajuda-los a sair das dificuldades que foram vistas nestes sete primeiros meses de 2022.

 

Esta é a opinião de Lewis, que teve a oportunidade de estudar, conhecer, entender e avaliar as características de Russell: "Não posso dizer que é difícil ser companheiro de equipe de George, é agradável. Trabalhamos juntos e fazemos isso incrivelmente bem."

"George é muito positivo...Ele teve um impacto positivo também no ambiente de trabalho e, em geral, é um prazer trabalhar com ele e é bom ver o que ele pode alcançar. Ele fez um ótimo trabalho."

"Vejo que ele tem um grande potencial para se tornar campeão do mundo e também está no lugar certo para isso. Eu realmente acho que, estando aqui ou não, ele tem todas as qualidades para ajudar a equipe a progredir no futuro e levá-los ao sucesso, então acho que foi a escolha certa para a equipe. Espero poder contribuir em parte para ajudá-los a melhorar ainda mais."

As palavras de Hamilton também foram circunstanciais, porque não acontece com frequência um companheiro de equipe o colocar em tal dificuldade ao longo de um período tão longo de uma temporada, mas elas são igualmente sinceras. Os dois britânicos estão trabalhando juntos para tentar trazer a Mercedes de volta para onde esteve nos últimos oito anos, mas o caminho ainda será longo.

O próprio George Russell falou recentemente sobre sua abordagem à Mercedes no podcast Beyond the Grid: "Gosto de ver as coisas da maneira mais objetiva possível. As coisas podem mudar muito rapidamente na Fórmula 1 e assinar um contrato para se juntar à maior equipe desta época é sem dúvida, um grande momento para mim."

"Mas se eu não me sair bem, se eu levar um chute na bunda do maior piloto de todos os tempos, o que isso significa? Significa que depois de um ano eu poderia estar fora da porta de Brackley."

“Chegar à Mercedes foi um grande passo na minha carreira, mas é um pouco como a imagem do cara subindo a montanha: ele pensa que está no topo, olha para cima e o cume está a quilômetros de distância, mas ele vê outro pico. E é assim que eu vejo a F1. Há muito o que comemorar em um momento como esse. Eu quero ser campeão mundial, quero ganhar corridas, mas assinar o contrato com a Mercedes não  é garantia de nada", concluiu Russell.

 

 

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