F1: Hamilton se declara à Mercedes, mas volta a criticar o carro, desta vez por causa de posição do assento

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Lewis Hamilton, Mercedes F1 W14

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

Piloto da Mercedes e vencedor de seis de seus sete títulos na Fórmula 1 pelo time anglo-germânico, o britânico Lewis Hamilton fez uma 'declaração de amor' à equipe, com a qual tem contrato 'somente' até o fim de 2023, mas criticou o carro deste ano da escuderia, o W14.

Questionado sobre a possibilidade de seguir na Mercedes no futuro, o heptacampeão mundial respondeu o seguinte no 'dia de mídia' da F1 antes do GP da Austrália: "Me sinto incrível, continuo a sentir-me muito em casa. É família. Eu me vejo com a Mercedes até meus últimos dias, para ser honesto. Se você olhar para as lendas, Sir Stirling Moss esteve com a Mercedes até o fim de seus dias".

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"Então, é meu sonho um dia ter isso. Bem, tenho isso, então quero dizer: continuar com isso e continuar a construir [uma relação] com a marca. Tenho alguns aliados incríveis dentro da equipe. Tenho ótimos relacionamentos aqui."

"Acho que, pessoalmente, enquanto puder continuar a ajudar a equipe, enquanto continuar ajudando a impulsionar a equipe e realmente contribuir, é por isso que quero ficar. Se alguma vez chegará um ponto em que sinto que não sou capaz de fazer isso, então é hora de um jovem entrar e ocupar meu lugar. Mas ainda estou em uma forma bastante jovem e decente", seguiu o piloto da Mercedes.

Na mesma entrevista, porém, Hamilton voltou a criticar o W14, após começo de temporada ruim da equipe em 2023. Segundo o britânico, a posição do assento no carro é mais próxima das rodas da frente do que ele gostaria.

“Se você olhar para o passado, sempre gostei de um carro com sobreviragem (que sai de traseira). Não sei se as pessoas sabem, mas sentamos mais perto das rodas dianteiras do que todos os outros pilotos [em 2023]. Nosso cockpit está muito perto da frente. Quando você está pilotando, sente que está sentado nas rodas dianteiras, o que é uma das piores sensações quando se está guiando um carro."

“Se você estivesse dirigindo seu carro em casa e puxasse as rodas bem debaixo das pernas, não ficaria feliz ao se aproximar de uma rotatória! Então, o que isso faz é realmente mudar a atitude do carro e como você percebe seu movimento. Isso torna mais difícil prever em comparação com quando você está mais para trás e está sentado mais no centro. E é apenas algo com que realmente sofri."

Lewis Hamilton, Mercedes F1 W14, Max Verstappen, Red Bull Racing RB19

Lewis Hamilton, Mercedes F1 W14, Max Verstappen, Red Bull Racing RB19

Photo by: Steve Etherington / Motorsport Images

Hamilton também destacou o comportamento aerodinâmico do modelo W14 nas curvas, acrescentando que sua característica aerodinâmica é "muito adiantada" mas "fazendo o oposto do que queremos".

"Temos uma característica aerodinâmica que é muito 'adiantada'. [O carro] é muito dianteiro no início e depois muda de direção. Então, está fazendo o oposto do que queremos e é isso que estamos tentando consertar.”

"Ouço a equipe e essa foi uma direção que eles disseram que deveríamos seguir. Se eu soubesse o sentimento que teria, não teria acontecido... E tem que mudar para o futuro, 100%", seguiu Lewis, antes de comparar o carro deste ano com o de 2022.

“Era um carro massivamente frontal, muito pouco traseiro”, disse o britânico sobre o W13. “Muito pontiagudo desde o momento em que você entra. E muito imprevisível, massivamente imprevisível. No carro deste ano, não temos o salto (porpoising). Há pequenos resquícios disso de vez em quando. Em geral, ainda temos uma frente muito forte e uma traseira não tão boa quanto esperávamos."

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